TARJA PRETA

EQUÍVOCO
É difícil precisar em qual momento começou a sucessão de equívocos, mas anunciar a transferência dos quase duzentos presos de Castro para a nova penitenciária de Ponta Grossa no dia 8 de maio, sendo que nem inaugurada ainda foi, e dizer que duas semanas depois a Cadeia de Castro poderá ser demolida, é algo quase que surreal. E é bem simples de compreender tudo isso, pois se a nova penitenciária terá capacidade para 700 detentos, e mais da metade será para desafogar a superlotação dos outros dois presídios da cidade, como que se pretende absorver os presos das cadeias de Castro, Telêmaco Borba, Jaguariaíva, Arapoti, Ortigueira, Sengés, Wenceslau Braz e etc., etc.?

EQUÍVOCO II
O mais interessante que a empolgação do secretário foi comida com farinha pelo prefeito castrense, Moacyr Elias Fadel Junior. Primeiro porque recentemente a Cadeia de Castro recebeu investimentos do próprio Estado para melhorar as condições do local e dos detentos; segundo, porque um prefeito de quatro mandatos, que já presidiu e preside atualmente a AMCG, comandou a Associação dos Municípios do Paraná (AMP), e pretende concorrer a deputado estadual, teria que ser o primeiro a questionar o secretário de como será possível transferir tantos presos de uma vez só e demolir uma cadeia superlotada. Em vez disso, usou suas redes sociais para anunciar o que o Página Um News já havia publicado em seu portal, que a ‘Cadeia de Castro’ será demolida e ele fará a demolição, como se isso fosse um prêmio.

100% CURADA
A deputada federal Aline Sleutjes (PSL) já retornou aos trabalhos de campanha ao Senado Federal, após se recuperar da Covid-19. No início da semana, ela afirmava ao Tarja Preta que mesmo tomando a vacina de dose única, a sua recuperação se deu ao tratamento imediato dado a ela a base de cloroquina e ivermectina. Um médico ginecologista de Cascavel receitou os medicamentos e de pronto a parlamentar entrou em isolamento em sua casa, em Castro. Inclusive, segundo ela, já estaria cem por cento recuperada.

COM PALANQUE
Mesmo antes de saber se o seu companheiro de bancada Filipe Barros (PSL) sairia como pré-candidato ao governo do estado, a deputada Aline já comemorava os rumores, pois, segundo ela, com Filipe o Paraná teria palanque forte para receber o presidente da República, aliados, apoiadores e candidatos à Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP) e a Câmara Federal.

COM PALANQUE II
O que não deu para entender foi a afirmação do próprio Filipe ao Jornal Folha de Londrina, na quarta-feira (26), o qual disse que Bolsonaro ainda não teria definido quem apoiará ao Senado Federal, se seria o atual deputado federal Fernando Giacobo (PL), Paulo Martins (PSC), ou até mesmo Aline Sleutjes (PSL). Aliás, essa seria uma questão que a deputada paranaense irá tratar pessoalmente na quarta-feira (2 de fevereiro) com Bolsonaro. Por afinidade, Aline sairia ganhando pois trouxe o presidente a Castro em novembro de 2021 e quando se trata de Paraná, Bolsonaro ouve ela primeiro.

Redação Página 1

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