Tarja Preta: Vaga que seria de Moacyr vai para uma mulher da televisão

Tarja Preta: Vaga que seria de Moacyr vai para uma mulher da televisão

Inconformismo

O inconformismo é uma dos comportamentos que o ex-prefeito Moacyr Fadel Junior (PSD) demonstra ter, fato raro para quem sempre acostumou-se a vencer. Mesmo com sucessivas derrotas no Tribunal Regional Eleitoral (TER-PR), Tribunal de Justiça (TJ-PR), Superior Tribunal de Justiça (TJ-PR) e Supremo Tribunal Federal (STF), ele aposta em uma última cartada que poderia reconhecer sua vitória nas urnas para deputado estadual, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Talvez, por isso, ele tenha viajado a Brasília, na manhã dessa quinta-feira (6).

Condenação

É de se destacar que a condenação de Moacyr, que o tornou inelegível, não é eleitoral e sim criminal, o mesmo caso de Jocelito Canto (PSDB) que teve votos mais que suficientes para se eleger deputado federal, mas foi penalizado. Para advogados, principalmente ligados ao PSD, o assunto estaria mais que liquidado para o ex-prefeito de Castro que não poderá, ainda, candidatar-se a cargos eletivos por longos oito anos, ou seja, outras três eleições.

Cloara deputada

A vaga que era para ser de Moacyr Fadel e passa a pertencer a Cloara Pinheiro, tem um aspecto bastante interessante. Segundo o que a reportagem do Página Um News apurou, o próprio Ratinho, pai do governador Ratinho Junior, teria dito para ela, que não teria mais o seu programa de televisão. Assustada, perguntou se ele estaria dando a conta, após 25 anos de parceria. Ratinho respondeu que não, que ela seria deputada estadual, após tantos anos de gratidão pela comunicadora.

Aline e o voto útil

É claro que a deputada federal Aline Sleutjes (Pros) não quer falar de eleição para a prefeitura de Castro. A parlamentar ainda tenta entender o que a sua votação baixa para o Senado Federal quer dizer. E não se trata apenas dos 85 mil votos conquistados em todo o Paraná, que poderiam ser bem maiores se não fosse a onda do voto útil. Acreditando que Aline não teria chances de alcançar os líderes de pesquisas, o eleitor não quis arriscar perdendo o seu voto e foi na sua segunda opção.

Aline e Castro

Também tem a questão local para Aline. Mesmo sendo a candidata de Castro e dos Campos Gerais ao Senado Federal, a votação no seu domicílio eleitoral praticamente foi a mesma que a elegeu deputada federal. Tem esses 12 mil votos consolidados, mas para a prefeitura representaria menos de um terço dos votos válidos, não venceria nessa situação se houvesse dois candidatos. Sim, é um outro modelo de eleição, mas deve ser pensado esse recado dado pelo eleitor.

Aline e Bolsonaro

Aline também não gostaria de falar em eleição municipal, porque existe um segundo turno inteiro e a meta é reeleger Bolsonaro. E o atual presidente, mesmo perdendo o primeiro turno para Lula, saindo fortalecido. Se ele vencer, com certeza Aline fica em Brasília, e a tendência é que isso aconteça.

Quem vence?

Em uma leitura rápida, a chance de Lula de ser presidente passou. Mesmo com mais de 6 milhões de votos à frente de Bolsonaro no primeiro turno, existem quase 40 milhões de votos para serem conquistados e os governos estaduais, das principais capitais, a exemplo do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, sem dizer os do sul, estão com o presidente e irão redobrar suas forças. Vale também destacar que, a maioria dos deputados federais eleitos e de senadores, estão com o atual presidente. Campanha de Bolsonaro está com musculatura e melhor organizada, a de Lula vai precisar se revelar.

Redação Página 1

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