Acecastro emite nota a qual diz ser a favor das manifestações pacíficas, contra bloqueios e fechamento obrigatório do comércio
Matheus de Lara
Na tarde desta sexta-feira (4), a Associação Comercial e Empresarial de Castro (ACECASTRO) divulgou nota nos stories de uma rede social, sobre as manifestações que estão acontecendo nos últimos dias em Castro, entre elas o anúncio de fechamento do comércio. A nota descreve que a associação apoia às manifestações voluntárias e pacíficas, mas não qualquer tipo de bloqueio e fechamento obrigatório do estabelecimento.
De acordo com a nota “A Associação Comercial e Empresarial de Castro (ACECASTRO), após deliberação de sua diretoria, em nome dos associados aos quais representa, vem a público firmar posicionamento sobre as manifestações públicas devido aos acontecimentos ocorridos no último dia 30 de outubro – eleições presidenciais.
A Acecastro, como representante do comércio, indústria e demais setores produtivos da nossa cidade, declara apoio às manifestações voluntárias e pacíficas promovidas neste momento de crucial importância ao destino do nosso Brasil. A Acecastro não apoia qualquer tipo de bloqueio, fechamento obrigatório do estabelecimento, ou qualquer ação que venha ferir os direitos e garantias constitucionais. Neste sentido não nos é possível determinar ou exigir a adoção dos comerciantes e prestadores de serviços ao “importante movimento” deflagrado e em plena atividade.
A Acecastro não faz distinção de representatividade, defendendo os interesses dos nossos associados, sem distinção política ou de opinião, conforme estatuto, não tendo efetuado qualquer reunião com seus associados para qualquer medida de fechamento obrigatório do comércio.
A Acecastro reforça que tem em seu estatuto como princípio a defesa da Democracia, fortalecimento do associativismo e desenvolvimento das atividades que fomentem a nossa cidade e economia, bem como a liberdade de expressão e respeito à dignidade”.
Castro, 04/11/2022.
O documento foi postado após o fim dos bloqueios nas rodovias e início das manifestações em frente ao 5º Esquadrão de Cavalaria Mecanizado.
