Coleta de recicláveis é interrompida pela Coopam em Carambeí

Coleta de recicláveis é interrompida pela Coopam em Carambeí

Da Redação*

Carambeí – Cooperativa Ambiental de Carambeí (Coopam) surpreendeu a Prefeitura Municipal ao comunicar a interrupção do serviço de coleta de recicláveis ao término do contrato em 26 de abril de 2024. Apesar dos repasses mensais feitos à organização pela administração municipal, a cooperativa alegou estar impossibilitada de continuar operando e tomou a decisão de parar com os serviços.

A notícia gerou preocupação na comunidade, que temia pela continuidade da coleta seletiva de resíduos e pela consequente impacto ambiental na região. Diante da situação, a Prefeitura Municipal de Carambeí, por meio da Secretaria de Meio Ambiente, está agindo rapidamente para encontrar uma solução emergencial e garantir a continuidade dos serviços essenciais à população.

A Secretaria de Meio Ambiente informou que está em processo de elaboração de um contrato emergencial com outra empresa ou cooperativa, visando dar continuidade à coleta de recicláveis de forma eficiente e sustentável. Enquanto isso, pede-se à população que condicione o material reciclável de maneira adequada, com especial atenção aos cuidados sanitários, a fim de evitar a proliferação de doenças, como a Dengue, principalmente através da eliminação de possíveis criadouros do mosquito transmissor.

Essa medida emergencial visa garantir que a coleta seletiva de resíduos não seja interrompida e que o compromisso com o meio ambiente e a sustentabilidade seja mantido em Carambeí.
A administração municipal reafirma seu compromisso com a população e com a preservação ambiental, buscando soluções ágeis e eficazes para resolver essa questão o mais rápido possível.

Vale lembrar que a Coopam, por meio da diretora Cleide Oliveira, já havia manifestado que os repasses feitos pela prefeitura mensalmente, não condizia com os gastos atuais, já que os custos operacionais são altos e o preço dos materiais caiu bastante.

No início do mês a cooperativa buscava dobrar o valor do repasse, partindo dos atuais R$ 800 mil para R$1,6 mil anuais, o que pode ter contribuído para a desistência dos serviços.

*Com Assessoria

Redação Página 1

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