Venda de Pinhão na estrada atrai viajantes

*Todo ano, neste período

Da Redação

Com a chegada da temporada de pinhão, às margens da rodovia, como a PR-151, uma tradição anual ganha destaque: a venda de pinhão por redinha, uma prática que conquista não apenas os moradores da região, mas também os visitantes ávidos por saborear essa iguaria.

Até antes de 1º de abril, os comerciantes de beira de estrada começam a oferecer o pinhão fresco, extraído diretamente das fazendas da região. Normalmente eles residem na Vila Esperança, município de Carambeí, ou no Tronco, que também compreende Castro.

Geana Aparecida Canha de Almeida comercializa o pinhão não apenas para castrenses e carambeienses, mas para todos os interessados que param no seu ponto, localizado no km 303 da PR-151.

Com preço único de R$ 20 por rede de 1 kg, podendo variar a R$ 30, para dois, ela oferece o seu produto e tem clientela fixa. O Pinheiro araucária, que dá nome ao fruto, é a única espécie comercializada por esses vendedores.

A tradição de colher o pinhão diretamente das árvores e vendê-lo à beira da estrada é uma prática enraizada na cultura local, e Geana Aparecida Canha de Almeida está honrando essa tradição de forma exemplar. “Sempre é pedido autorização aos proprietários de fazendas e chácaras para realizar a coleta”, diz ela.

O número de vendedores que comercializam na beira da estrada não é preciso, mas famílias inteiras participam, divididas em mais pontos da estrada.

Características
Segundo a Embrapa, o pinhão brasileiro contém Ômega 6 e 9, proteína de alta qualidade e diversos sais minerais, como potássio, fósforo, magnésio, enxofre e cálcio. Além disto, não tem glúten, apresenta baixo teor de gordura e é rico em fibras alimentares.
Por outro lado, é considerado um alimento calórico, pois cada 100 gramas da semente cozida fornece de 160 a 170 calorias.