Em Castro, reforma de casa fica apenas na promessa

Em Castro, reforma de casa fica apenas na promessa

Matheus de Lara

Situação está deixando uma família bastante aborrecida. Em meio a campanha política desse ano, mãe e quatro filhos que moram em residência de seis cômodos, localizada na Vila Arapongas, em Castro, tiveram a promessa de que teriam a casa reformada pelo fato de estar danificada. A dona de casa e mãe é Eva Deirlene Silva Santos, de 47 anos, deficiente visual, mãe de quatro filhos, sendo uma filha com distúrbio mental, de 21 anos, dois filhos que estudam e uma outra filha que ajuda a manter a casa. A residência que foi doada pela Prefeitura Municipal, vem persistindo com o problema há oito anos.

Com a ajuda da vizinha Andreia Vicente, a reportagem do Página Um News foi procurada. Disse que “a casa está bem danificada, imóveis vizinhos são conjugados. A residência está sem reboco do lado de fora e dentro, e a cobertura é de eternit”. Andreia conta, também, que a situação das vigas está prejudicada, além da madeira tomada pelos cupins, desde o mês de outubro a água da chuva começou entrar no imóvel, fazendo um rio, molhando móveis e colchões.

Andreia descreve que a promessa de ajuda para reforma da casa da família foi feita durante a campanha política. “Falei com a Michele Fadel, Moacyr Fadel e com o deputado federal eleito Nelson Padovani. Eles se prontificaram em ajudar a dona de casa em tudo que fosse preciso, mas depois que passa-se a campanha, mas até agora nada”.

Já para a reportagem, explica que para a família arrumar a casa é difícil. “Como a mãe é cega, não tem benefícios nenhum, porque tem uma filha especial que tem benefícios, mas o dinheiro vai tudo em remédio. O pessoal do CRAS alega que se arrumar benefício para a mãe, o da filha cai, e isso é um absurdo”. Andeira disse que o local pode desabar, “o local precisa ser arrumado antes que tudo desabe e mate essa família. É uma tragédia anunciada”.

Nos últimos dias, a residência foi castigada durante as fortes chuvas. “Sempre que chove parece que verte água do chão para cima, e da parede é água que vem da casa dos vizinhos de trás. Após as chuvas, ainda a água não desce e fica dentro da casa”, aponta Andreia. ”Os armários que ela tinha derreteu tudo, a geladeira não está funcionando mais, ou seja, ela precisa de tudo, pois ficaram sem nada. A cozinha, por exemplo, abaixou o chão com a chuva. O local onde foi feita as casas era região de alagado, e toda a parte aqui tinha olho de água”, analisa Andreia.

Andreia lembra que “eles (a família) estão precisando de ajuda de alimentos, cobertores, colchões, até de fogão, pelo fato da chuva ter acabado com tudo. Tá complicado a situação, a casa está caindo”.

Os citados na matéria não foram encontrados para darem a sua versão no caso.

Redação Página 1

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