Ponta-grossense, ‘Saci Trilheiro’ é destaque em trilhas

Ponta-grossense, ‘Saci Trilheiro’ é destaque em trilhas

Da Redação*

Ângelo Santos, o ‘Saci Trilheiro’, vem se destacando ainda mais nas trilhas que pratica em todo o país. Em uma de suas últimas aventuras, disputada recentemente, conseguiu vencer carregando uma bolsa de urostomia, utilizando apenas uma de suas pernas. Essa superação fez com que a reportagem do Página Um News trouxesse a sua história.

O ‘Saci Trilheiro’ coleciona diversas viagens onde faz suas trilhas, como o Atacama, no Chile; Cidade do Cabo, África do Sul e também Ushuaia, sul da Argentina – considerado o mais longe ponto extremo sul habitado na terra.

Em seu Instagram, com mais de 24 mil seguidores, ele, que é geógrafo, sempre posta as suas vitórias e a superação para inspirar ainda mais pessoas.

Uma reportagem do jornal Folha de São Paulo revelou a sua história.
Nascido na zona rural de Ponta Grossa, Ângelo Santos, hoje com 48 anos, trabalhou em roças da família durante toda a infância e adolescência. Mas foi aos 17 anos, que começou a sentir uma dor na perna. Quando operou, a cirurgia revelou que não só havia um tumor ali, mas que era da forma agressiva. O médico iria amputar a perna imediatamente, mas sua mãe não deixou. Após meses de dores e tratamentos agressivos, o dilema: só a amputação resolveria. Teoricamente, segundo o médico, tudo estaria resolvido. Mas, não foi o que aconteceu.

Em 1997, começou a sentir um inchaço na perna direita, o tumor tinha voltado. Com sessões de radioterapia, começou a ter dificuldade em defecar. Com isso, recebeu um saco de colostomia, ligado ao abdómen, o que acabou com a possibilidade de usar uma prótese colocada na cintura. Pouco tempo depois, deixou de urinar e foi-lhe colocada outra bolsa de nefrostomia, que fica pendurada na lateral da perna. Vestindo roupas largas que escondiam as bolsas, fez o exame de admissão à universidade e estudou geografia.

Para o ajudar um pouco, o médico trocou o saco de urina por um outro procedimento, a urostomia, em que o saco também é ligado ao abdómen do doente.

*Com Folha de São Paulo

Redação Página 1

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