Projeto da Caritas quer combater alagamentos  

Projeto da Caritas quer combater alagamentos  

Da Assessoria

Ponta Grossa– Entre as 12 áreas de atuação da Caritas está o Meio Ambiente, Gestão de Risco e Emergência. Por seu intermédio se promove ações de solidariedade nacionais e internacionais de atendimento a comunidades afetadas por desastres socioambientais ou que estão em situação de vulnerabilidade em áreas de risco. Este ano, o campo foi colocado como prioridade a nível diocesano e começou a ser conhecido mais a fundo para se levantar de que forma especificamente deveria ser a linha de atuação. A partir de informações da Defesa Civil, elegeu-se a educação ambiental como estratégia para combater o risco de alagamentos. Possíveis ações embasaram um projeto encaminhado ao Fundo Nacional de Solidariedade, que aprovou a iniciativa programada para 2023.

“Em uma reunião, em agosto, na Defesa Civil e no Corpo de Bombeiros, nos foi explicado como funciona o socorro, o atendimento às áreas de risco, quando chove e inunda tudo. Percebemos que tudo é bem organizado. A Defesa Civil nos entregou um mapeamento das áreas de risco de Ponta Grossa, em que estão os territórios de cinco paróquias: Santa Rita de Cássia, Nossa Senhora de Fátima, Nossa Senhora do Pilar, São Jorge, São Sebastião, e de Castro, que fica na área da Paróquia Nossa Senhora do Rosário. A sugestão foi que a ação se desse por intermédio da educação ambiental e também na formação dos núcleos da Defesa Civil na comunidade, e, no encontro de locais, que, quando aconteçam essas catástrofes, sejam pontos de apoio para a coleta de donativos. Os bombeiros não têm estrutura para recolher alimentos. Neste sentido, a Caritas vai entrar em contato com as paróquias e ver se há salões disponíveis. Mas, esse seria um passo para 2023”, detalhou a assistente social da Caritas, Érica Francine Clarindo.

Segundo a assistente social, o foco do ano que vem será conhecer as comunidades. O projeto orçado em R $11.500 e aprovado pelo Fundo Nacional de Solidariedade vai trabalhar a encíclica do Papa Francisco, Laudato si, realizando formações no âmbito da educação ambiental, direcionadas para as catequistas. A intenção é envolver os catequizandos do Quarto Tempo, quando a Catequese fala da ‘criação’. “Conversamos com a coordenação diocesana e com as coordenadoras paroquiais de Catequese para colocarmos o projeto em prática em março. Serão três palestras para as coordenadoras dessas paróquias, e, depois, individualmente, será feita na paróquia uma formação sobre educação ambiental. Temos parceria com grupos de escotismo e com o curso de Geografia da Universidade Estadual de Ponta Grossa. Em uma terceira fase, realizaremos possivelmente uma gincana, onde será averiguado o resultado proposto pelas catequistas junto às crianças”, acrescentou Érica, citando que essa ação concreta ainda não foi definida, já que cada paróquia vai estabelecer a sua.

O contrato junto a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – quanto ao projeto – foi assinado e devolvido à CNBB. Assim que for oficialmente recebido, os recursos serão depositados na conta da Caritas, informou a assistente social. O dinheiro vai ajudar nos custos com a locomoção, na realização de um café e na compra de materiais. Calcula-se que mais de 100 crianças sejam envolvidas. O projeto será desenvolvido de fevereiro a outubro. O auxílio técnico virá das parcerias.

Redação Página 1

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