A 22ª edição do Agroleite começou oficialmente em Castro nesta terça-feira

A 22ª edição do Agroleite começou oficialmente em Castro nesta terça-feira

Luana Dias

O tradicional brinde de leite e discursos que ressaltaram a alegria da retomada, abriram oficialmente a edição do Agroleite 2022, na manhã desta terça-feira (16), na cidade do Leite, em Castro. Para a cerimônia de abertura, realizada no Pavilhão Agroleite, a Cooperativa Castrolanda, organizadora do evento, reuniu autoridades e representantes de empresas e instituições da cadeia produtiva do leite, expositores, patrocinadores e cooperados.

Ao se pronunciar, o presidente da Castrolanda e anfitrião do evento, Willem Berend Bouwman, falou da missão da feira e sobre a importância do evento para o município. “É uma alegria muito grande esse nosso reencontro, foram dois anos de ausência, mas o Agroleite está de volta, para promover o reencontro da cadeia produtiva do leite na América Latina. A nossa missão é gerar conhecimento e negócios. Na era do 5G, estamos nos antecipando com novas tecnologias que em breve estarão presentes nas propriedades e nas cooperativas”, ressaltou.

Após a cerimônia de abertura, o presidente da cooperativa também falou com a reportagem do Página Um News, e citou novamente a contribuição do Agroleite para com o desenvolvimento da cidade. “Finalmente chegou o dia, estamos felizes porque o evento é aqui em Castro, na Capital Nacional do Leite, onde a cooperativa, junto com a comunidade castrense, pode propiciar ganho para toda a sociedade, todo o comércio se beneficia, a exposição da cidade nas mídias ocorre em nível mundial, ou seja, percebemos que é importante para a cadeia do leite, mas também é um evento muito importante para Castro. Com a sua realização, conseguimos auxiliar o município na busca pelo desenvolvimento”, ressaltou.

Também falou com a reportagem sobre a retomada do evento e sobre o tema desta edição, “Reencontro”, a gerente do Agroleite, Leila Gomes. De acordo com ela, desde que o Agroleite passou a ter um novo tema a cada edição, são pensadas frases ou palavras com conceito capaz de unir todas as pessoas envolvidas no evento. “Procuramos colocar na comunicação do Agroleite um tema para engajar os expositores, as pessoas envolvidas, para que todo mundo trabalhe numa mesma bandeira. Sempre falamos em vitrine de tecnologia, em inovação, mas é muito bom trabalhar em cima de uma palavra ou de uma frase que possa engajar todo mundo no mesmo sentimento. Em 2019, quando fizemos a última edição presencial, o tema foi “Um Novo Olhar”, porque estávamos lançando o crescimento da Cidade do Leite, e trazendo uma nova era para Agroleite. A partir de lá é que os negócios começaram a acontecer aqui dentro do parque e isso mudou a característica da feira. Ela deixou de ser institucional e começou a seguir comercial, e o tema combinou certinho com essa nova perspectiva. Depois disso, tivemos a surpresa da pandemia de Covid, e precisamos ficar ausentes por dois anos. Neste ano retomamos, e quando começamos a pensar na comunicação do evento, nos perguntamos qual seria o tema, e a palavra “Reencontro” surgiu instantânea, porque de fato é um reencontro da cadeia produtiva do leite. Nesse período ficamos conectados através das plataformas digitais, isso foi bem bacana, mas nada substitui o presencial, o olho no olho, e traduzindo essa palavra, esse tema, é tudo o que estamos vendo aqui, em 200 mil metros quadrados de exposição, quase 300 empresas participantes e o entusiasmo de todos os produtores, expositores, de todos os envolvidos”, descreveu a gerente.

Já o presidente da Associação Brasileira de Criadores de Bovinos da Raça Holandesa, Hans Groenwold, ainda durante o discurso de abertura e representando todos os criadores e expositores de animais do Agroleite, destacou a oportunidade de troca – de conhecimento e experiência, gerada pela feira. “O Agroleite é um ambiente em que podemos compartilhar experiências e conhecer oportunidades do mercado, para nos auxiliar e proporcionar o melhor para a nossa atividade. O julgamento de animais, o Torneio Leiteiro e outras atividades mostram a melhor da genética para o leite, as dinâmicas de campo, máquinas e equipamentos, tudo coincide com a Capital Nacional do Leite. Após dois anos sem evento presencial, estamos aqui para celebrar o reencontro da cadeia do leite, como o tema nos sugere. É uma alegria receber os criadores de todos os lugares do Brasil em Castro”.

Como Capital Nacional do Leite, o município e seus números, em termos de produtividade, também foi destaque na fala do prefeito, Alvaro Telles. Ele citou, por exemplo, que Castro é o segundo do Paraná em Valor Bruto de Produção Agropecuária, e que teve faturamento de R$ 3,4 bilhões na safra de 2021. “Isso mostra o quanto Castro é pujante na agricultura e na pecuária”, salientou.

Também fez uso da palavra o secretário de Agricultura do Paraná, Norberto Ortigara. Ao citar números e os desafios do setor produtivo que o país ainda deve enfrentar, o secretário afirmou “a forma de o Brasil ganhar a vida é produzindo comida e fibras, é a nossa especialidade. Não temos nenhum setor com relevância competitiva quanto ser produtor de agro, e nesse sentido, tudo deve ser feito para que a gente aproveite as oportunidades que o mundo nos oferece”, destacou.

Redação Página 1

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