Polícia Civil de Castro segue com investigações sobre o roubo de obras na Casa da Cultura Emília Erichsen

Polícia Civil de Castro segue com investigações sobre o roubo de obras na Casa da Cultura Emília Erichsen

Luana Dias

A Polícia Civil de Castro segue com as investigações sobre o roubo das obras, que ocorreu na Casa da Cultura Emília Erichsen, de Castro. Ao todo, foram subtraídas do local 90 obras de xilogravura, da artista Dorothea Wiedmann. Para tentar chegar ao paradeiro dos responsáveis pelo furto, os investigadores acionaram perícia e estão em busca de imagens que possam ter sido registradas. Como a Casa da Cultura não possui sistema de monitoramento e ne câmeras de segurança, a investigação tem buscado imagens, nos arredores do espaço cultural.

De acordo com o delegado da Polícia Civil de Castro, Lucas Mendes Marinho, não é possível precisar a data exata em que o furto ocorreu, mas, há evidências de que foi entre os dias 17 e 20 deste mês. Essa e as demais informações estão sendo investigadas pelo setor, porém, o inquérito é sigiloso. “Vai demandar trabalho investigativo, e os elementos necessários para a investigação, para que seja possível chegar a um resultado nessa empreitada, estão sendo levantados pelo setor de investigação”, destacou.

Entenda o caso

No dia 20 de junho a servidora municipal, responsável pela Casa da Cultura, encontrou etiqueta de uma das obras da artista no pátio externo do espaço, quando chegou para trabalhar. Dentro da Casa, ela percebeu que diversas obras tinham sido roubadas da pasta onde elas ficavam impressas, em papel de arroz japonês.

Na ocasião, a Guarda Municipal foi chamada para atender a ocorrência, e foi registrado Boletim de Ocorrência na delegacia do município.

A secretária de Cultura, Indústria, Comércio e Turismo do município, Gisele Coradassi, destacou o trabalho da artista, e lamentou o prejuízo ocasionado em função do furto das obras. “Dorothea era uma grande incentivadora da Casa da Cultura e foi este local que ela destinou para guardar seu acervo. Apoiada pelas suas irmãs e com uma quantidade enorme de obras, foi onde acharam conveniente depositá-las. O prejuízo para o município é imensurável por se tratar de uma artista renomada que escolheu Castro para manter seu o acervo”, afirmou.

Redação Página 1

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