Cartomante de Chapecó que estava foragida é presa em Castro
*Matheus de Lara
Foragida desde 7 de outubro do ano passado, quando sua casa em Curitiba foi alvo da Operação Vigário, a cartomante/benzedeira Mãe Patrícia – nome que atendia em Castro-, Priscila Pérola Janoviche, de 29 anos, foi presa pela Polícia Militar, na quarta-feira (24), perto das 17 horas na rua Romário Martins, centro do município. A falsa cartomante estava sendo procurada, desde quando prestava seus serviços na cidade de Chapecó (SC).
Policiais foram informados que no local onde a cartomante se encontrava, estaria uma foragida da justiça. Ao consultarem o verdadeiro nome da cartomante, foi descoberto um mandado de prisão, expedido Pela Primeira Vara Criminal de Chapéco.
Para a reportagem do Página Um News, o comandante da Polícia Militar de Castro, Aurélio de Santa Clara, disse que antes da prisão houve atendimentos realizados com alguns clientes. Após identificar a mulher, foi encaminhada para a 43ª Delegacia Regional de Polícia, ficando a cargo do outro órgão. De acordo com Aurélio, nenhum objeto foi apreendido, apenas foi realizado o mandado de prisão.
A investigação para achar a falsa cartomante, estava sendo realizada pela 1ª Delegacia de Polícia de Fronteira de Chapecó, com apoio do Serviço de Inteligência do BOPE do Paraná.
Três comparsas atuavam junto de Priscila que continuam foragidos, sendo Fabrício Yanovich, Juliano da Silva e Samantha Andrea Yanowich.
Os quatro envolvidos respondem por diversas extorsões, estelionatos e associação criminosa, pois aplicavam diversos golpes na região de Chapecó, oferecendo serviços de cartomante e consulta espiritual, causando prejuízo próximo de 1 milhão de reais.
Priscila estava sendo procurada, por causar ao menos vinte vítimas de cidades da região onde morava em Santa Catarina. As vítimas procuraram a polícia para relatar que caíram no golpe, moradores de Chapecó, Coronel Freitas, Palmitos, São Carlos e outros municípios.
De acordo com a investigação, as vítimas relataram que a cartomante prometia trabalhos milagrosos, como uma visão do futuro, por dinheiro. Contudo, as promessas nunca se realizavam. A conversa com a cartomante custava R$ 50,00. Porém, a cada consulta a mulher exigia mais dinheiro, o que levou as vítimas identificarem os crimes.
*Com Assessoria
