Os Idosos, os Agentes Duplos e o furacão epidêmico!

Nas redes sociais e nos portais de notícias, Especialistas analisam futuros cenários para um Brasil doente. Alguns se mostram coerentes, quando admitem que ” todos nós falhamos , diante do número de vidas perdidas, de pessoas contaminadas e de Empresas falidas”. Outros se pautam por xingamentos pessoais, em Batalhas Políticas que já superam as Providências Sanitárias tomadas em defesa da Vida. Sabiamente, alguém definiu, em meio à grande confusão, que os Idosos faziam parte do Grupo de Risco, uma vez que, no Brasil, “51, 4% dos ataques da COVID-19 ocorre com eles, ocasionando 73% de óbitos”. Os percentuais mostraram a necessidade de uma Medida Inicial de Prevenção, o CUIDADO COM ELES! Mas o que aconteceu? Logo inúmeras ações Emergenciais os isolaram em casas ou asilos, sem comunicação ou atividades para viverem melhores dias. Quando finalmente são sujeitos a comprovar que ainda estão vivos, ficam estáticos , nas longas filas inoportunas. O filme–denúncia chileno “Agente Duplo” indicado ao Oscar de Melhor Documentário em 2021 mostrou um Octogenário Ativo, que foi selecionado por uma Agência de Empregos para viver em um asilo e investigar maus tratos a uma idosa. O filme, na verdade, expõe fraturas e falhas escondidas de uma sociedade cada vez mais excludente. No Brasil, nossos Agentes Duplos – Políticos e Pandêmicos – ocupam altos cargos mas apenas ignoram os Idosos. Acham que eles devem aceitar as mesmas Medidas que julgam serem boas para Filhos e Netos que votam. Mesmo que elas sejam um Adeus para os seus planos de sobrevivência!

Redação Página 1

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