Juízes, tribunais e a capacidade de fazer (in) justiça!

Eu sou um fã problemático de filmes que discutem o trabalho daqueles que nos dirigem nos Tribunais. Mas fiquei surpreso com as cenas expostas na Série denominada ‘Your Honor’, que pode significar “Meritíssimo” ou “Sua Excelência”. Lá, um juiz se vê obrigado a abrir mão de seus valores em nome de Outras Causas, mudando aos poucos a sua capacidade de fazer justiça com independência, serenidade e exatidão. A lição do enredo é clara: quando a ação de um Tribunal ultrapassa a intenção de dois lados opostos em provar suas razões, com documentos e discursos inteligentes, some a figura do Juiz imparcial, íntegro e honesto que vai emitir o veredito final. Na Série, um Juiz famoso se envolve em uma rede de mentiras e faz escolhas que afetam todos em seu entorno. Ao ler o último Editorial da ”Gazeta do Povo” do Paraná, explicando porque “Fachin livra Lula em decisão inexplicável”, pude observar um mesmo lado nas duas histórias: há um Ministro que muda seu parecer sobre competências dos que julgaram o Presidente Lula e desconsidera evidências marcantes de ações políticas que paralisaram um País. A Ficha-Limpa de Lula – e de outros iguais que terão o mesmo destino – contrasta com uma sociedade que se cansou da Corrupção, ela já foi comprovada em inúmeros Autos. Ao remeter tal Insegurança Jurídica para que um Tribunal decida o golpe definitivo na Operação que desafiou e prendeu maus governantes, o Juiz ressuscita o perigo da iminente convulsão social em meio a uma grande pandemia. O Tribunal Superior Federal está, de novo, em uma encruzilhada: deve seguir ou desafiar as leis? Seus valores estão em jogo. Ninguém precisa assistir ou viver o mesmo final catastrófico da Série!

Redação Página 1

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