Vereador reclama da falta de transporte coletivo em Carambeí

Vereador reclama da falta de transporte coletivo em Carambeí

Emerson Teixeira

Carambeí – Uma fala do vereador Ilson Caninana durante a sessão de terça-feira (26) reacendeu o debate nas redes sociais e grupos de WhatsApp sobre a falta de transporte público no município.
O vereador citou uma reunião realizada na Prefeitura de Carambeí, entre o vice-prefeito Jerverson Gomes da Silva, vereadores e o representante da empresa que operava o transporte coletivo no município. “Não pude participar, mas soube que foi uma reunião muito produtiva, só que não chegaram a nenhum resultado. A empresa alega que tinha prejuízo e aponta que a prefeitura tem que subsidiar o transporte público, eu sou contra”, declarou durante sua fala na sessão.

Caninana ainda relatou que sugeriu ao vice-prefeito que solicite a equipe da secretaria municipal de Desenvolvimento, Indústria e Comércio, que faça uma pesquisa nos bairros, para saber a opinião da população, “o quanto eles necessitam do transporte coletivo, porque é uma lei, e a população está perecendo pela falta, estão precisando muito do transporte, povo não aguenta mais pagar Uber, não aguenta mais ir para o trabalho a pé, sendo que tem lei do transporte coletivo em nossa cidade”, enfatizou.

Do outro lado, a Prefeitura de Carambeí se manifestou via assessoria de comunicação e afirmou que o departamento jurídico está realizando estudos para apresentar um projeto que seja viável e desperte o interesse para que uma empresa assuma o serviço de transporte.

De acordo com o Executivo Municipal, por recomendação do Ministério Público, a gestão anterior realizou dois processos licitatórios para contratar uma empresa que assumiria o transporte coletivo, mas não tiveram interessados em participar da licitação.

Ainda segundo a assessoria, a atual gestão está se inteirando dos fatos para buscar a melhor solução. A empresa que era responsável pelo transporte abandonou o serviço porque não era viável economicamente. Um estudo apresentado pela própria empresa aponta que o preço da passagem teria que ser R$ 12,00 para a viabilidade do serviço.

Outra questão apontada pela Prefeitura é a realização de um levantamento para saber a real necessidade da população em relação ao transporte, segundo dados da empresa que fazia o transporte público, não existe demanda, a maioria dos passageiros eram pessoas isentas de pagar passagem.

Lei

O município dispõe da lei 1259/2018 que regulamenta a concessão e permissão do transporte público coletivo do sistema municipal de transporte público e coletivo. De acordo com o artigo segundo da lei, a concessão para uma empresa explorar o serviço no município deve ser através de processo licitatório.

Redação Página 1

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