Iniciadas em 2019, obras na Escola Tônia estão paralisadas por falta de repasse do Governo Federal

Iniciadas em 2019, obras na Escola Tônia estão paralisadas por falta de repasse do Governo Federal

Da Assessoria

Carambeí – A sede própria da Escola Municipal Tônia Johana Harms é um sonho antigo da comunidade moradora no bairro Boqueirão e adjacências que se transformou em frustração. Para a administração municipal se tornou um pesadelo por conta do não repasse de recursos do governo federal e pela própria Prefeitura estar impedida de dar continuidade na obra.

Com recursos na ordem de R$ 4 milhões oriundos do Ministério da Educação (MEC), a obra iniciou em 2019 e as novas instalações da escola teriam que ser entregues no início de 2021, porém, já se passaram mais de um ano e a construção está paralisada. De acordo com o projeto foram executados 62,65% do total. O valor aplicado na obra pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), foi de R$ 1.433.647, 23 milhão.
A engenheira civil da Secretaria Municipal de Planejamento e Urbanismo, Adriane Patrícia Curtes, explica que o governo federal responsável por 100% dos recursos, não liberou mais valores, sendo que a empresa tem cerca de R$ 2.095.092, 83 ainda para receber. “Motivo que obrigou a empreiteira a paralisar as obras”, disse.

Adriane relata que recentemente a Prefeitura realizou um reajuste de valores com a empreiteira, onde serão repassados cerca de R$ 900 mil de recursos próprios para o reequilíbrio do contrato, ou seja, atualização dos valores de gastos com a obra.

A Escola Municipal Tônia Harms há décadas compartilha o espaço com o Colégio Estadual Eurico Batista Rosas, agora, escola Cívico Militar, onde o espaço é limitado prejudicando alunos e professores das duas unidades. Uma das maiores complicações são a convivência dos alunos que se encontram em diferentes faixas etárias, o que obriga horários de recreio e saída serem diferenciados.

Encontro

Nesta quinta-feira (5), a diretora da Escola Municipal Tônia Harms e coordenadora pedagógica, respectivamente Lindair da Silva e Silmara Cristina Ferreira, estiveram com a prefeita Elisangela Pedroso, com os vereadores Antonio Xóxa, Sandro de Oliveira, Diego Macedo e Sergio Luis de Oliveira, Neiva Lima, representante da Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF, e ainda a secretária de Educação e Cultura, Kátia Harms. Nesta oportunidade, as educadoras solicitaram que o Executivo e o Legislativo Municipal possam cobrar no sentido da retomada das obras.

Além da Escola Tônia, também a Santa Cruz sofre com a construção da quadra coberta, que é de responsabilidade do Governo Federal e se encontra paralisada.A prefeita explicou que embora nenhuma das obras seja de responsabilidade da Prefeitura existe um movimento para a conclusão das duas. “Nós temos buscado uma solução, mas esse não é um problema apenas de Carambeí, muito menos do estado, pelo país existem obras inacabadas por falta de repasses, já que nos últimos dois anos os recursos foram escassos devido a pandemia do Coronavírus’, frisou.

Elisangela contou que existe um movimento político no estado para que as obras que são de responsabilidade da União sejam retomadas. “A bancada federal de deputados está conversando para quer cada um dos trinta deputados direcione uma parte de suas emendas para arcar com essas obras paralisadas no estado”, revelou.

Redação Página 1

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