Deputado apresenta voto de pesar pelo falecimento de Herbert Bartz, pioneiro do plantio direto

Deputado apresenta voto de pesar pelo falecimento de Herbert Bartz, pioneiro do plantio direto

Da ALEP

Se não fosse por Herbert Bartz o Brasil não seria essa potência no agro, que sustenta a economia e coloca alimento na mesa.  Na década de 70, ele começou a plantar de uma forma diferente do que todos faziam. Sem arar e revolver o solo e plantando por cima da palha da colheita anterior, a terra ficava fértil, além de evitar a erosão. A novidade, que causou estranheza, a ponto dele ser chamado de “alemão louco”, revolucionou a agricultura.

“Todos sabem da força do Paraná e do Brasil no agronegócio, mas precisamos dar o crédito a quem contribuiu para a agricultura brasileira e do nosso Estado se tornarem essa potência. Herbert Bartz enfrentou inúmeras dificuldades, não desistiu, e seu legado permanece. Como produtor rural que também sou, meu agradecimento a quem fez tanto por nós”, comentou o deputado Tiago Amaral (PSB), autor do requerimento de voto de pesar.

Herbert Bartz morreu na sexta-feira (29) de falência múltipla dos órgãos e pneumonia, aos 83 anos. Ele deixa a esposa, Luiza, os filhos Marie e Johann, e netos.  Os filhos herdaram o amor do pai pela terra. Marie é bióloga e Johann, agrônomo. Em 2018, foi publicada sua biografia “O Brasil Possível”, título que Herbert Bartz escolheu.

Herbert Bartz nasceu em Rio do Sul (SC), mas foi criado na Alemanha e conheceu de perto os horrores da Segunda Guerra Mundial. A família voltou ao Brasil na década de 60 e foi morar em uma propriedade rural em Rolândia, onde, a partir das dificuldades que o homem do campo enfrenta, ele teve a ideia de plantar sem arar a terra e direto na palha, técnica chamada de Plantio Direto.

Redação Página 1

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