Palhaço Picolé e sua trupe se apresentam na APAE de Castro na segunda-feira
Luana Dias
Na próxima segunda-feira (11) a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Castro irá receber o espetáculo “O Circo Especial de Picolé”. A apresentação, que será gratuita, deve começar às 9 horas.
Palhaço Picolé e sua turma desembarcarão no município com a expectativa de divertir o público espectador e despertar muitos sorrisos. De acordo com a assessoria da ABC Projetos Culturais – que coordena o espetáculo, alunos e professores da instituição irão assistir a uma apresentação lúdica, onde a plateia poderá se encantar com diversas modalidades do circo, como malabarismo, mágicas e acrobacias. Também haverá muita interação e brincadeira com os espectadores.
Na peça, o artista Robert Salgueiro dá vida a Picolé, um palhaço atrapalhado, que conta com o apoio do público para conseguir um emprego no circo, e é com a ajuda desses novos amigos que ele aprende a andar em monociclo e a fazer malabares. Ao mesmo tempo que aprende, ele também ensina os espectadores que vão até o palco e aprendem mágicas, malabarismo e outras modalidades circenses.
“A interatividade é a marca deste projeto, mostrar a potencialidade de cada um, com novas mágicas e habilidades, Picolé pretende contar com a ajuda de todos, tornando os alunos os donos desta magia”, conta Salgueiro.
Há quase oito anos ele tem se dedicado a oficinas, apresentações e intervenções dirigidas a um público bem definido: portadores de necessidades especiais. “Achamos importante atuar no intuito de fazer com que cada pessoa acredite em si mesmo, em suas potencialidades, talentos e dons, e que nada pode ser um entrave para alcançar nossos sonhos, buscar sempre o respeito entre todos os cidadãos, e além de tudo, mostrar a importância da inclusão social”, ressalta Salgueiro.
Ao todo, o projeto levará o espetáculo a 20 entidades que atendem a portadores de necessidades especiais no Paraná, atingindo cerca de mil pessoas. O espetáculo acontecerá nas próprias entidades de atendimento ao público, que já estão preparadas para atender as demandas de mobilidade. A peça tem duração de aproximadamente 60 minutos.
A apresentação foi planejada para que todos possam participar, independentemente de o público ser formado por cadeirantes, pessoas com autismo, surdez ou deficiência visual. Os artistas adequam as performances para que a experiência seja integral a todos – todas as apresentações são adaptadas para atender as pessoas com deficiência auditiva, física ou visual. “É um público que tenho muito carinho e sinto que esse carinho é recíproco, uma luta muito importante, assim como também são as outras lutas, mas acredito que para termos a conscientização de todos precisamos unir forças em busca do respeito, e por que não, com muita alegria e magia”, salienta o artista.
Com Assessoria
