Família de Castro pede ajuda para despesas com filhas que tem paralisia cerebral

Família de Castro pede ajuda para despesas com filhas que tem paralisia cerebral

Matheus de Lara

Em meio a pandemia e das dificuldades financeiras, a dona de casa Tania Aparecida dos Santos Martins e seu marido, o trabalhador de roça Sebastião Neudo Marcondes pedem ajuda para as despesas e as necessidades que enfrentam no cuidado das duas filhas com paralisia cerebral, Bruna de 4 anos e a Ingrid, de 12 anos.

Eles moram em uma casa de madeira cedido pela prefeitura de Castro, localizada na Invernada, área rural do município, em uma escola antiga. O local fica próximo a uma mercearia, 30 quilômetros do Distrito do Socavão, em Castro.

Para a reportagem do Página Um News, Tania descreveu que o problema que as filhas enfrentam veio do parto. “A pequena faltou oxigenação no cérebro e ficou 25 dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), e a maior atingiu a parte do cerebelo. Hoje com 12 anos, tem mentalidade de três anos; com o tratamento ela está melhorando a coordenação motora”, ressalta.

Tania diz que ambas fazem tratamento contínuo com fisioterapia, duas vezes por semana, além do uso de remédios caros que conseguem pelo SUS ou ainda compram. Segundo ela a rotina é complicada. “A nossa situação é bem difícil, eu e meu marido precisamos cuidar delas. A pequena usa sonda, que é caro no valor de cento e pouco e não está vindo pelo SUS. A fisioterapia não é particular, mas a gente tem os gastos para ir e voltar com elas, principalmente de gasolina. Tem o conserto do carro que inclusive é do meu sogro, remédios e antibióticos caros que as vezes precisam”, afirma.

Sobre os medicamentos para o tratamento de suas filhas, Tania destaca que “a de quatro anos toma Volproato de sódio, Artane, Clonozepan e Leveraticetam, mas a médica está tentando tirar alguns desses medicamentos, está regulando. A de 12 anos toma, Volproato de sódio (comprimido), Respiridona e Cloridrato de Fluoxetina”.

Apesar das dificuldades, Ingrid estuda em uma escola no Socavão, e segue até o local de transporte. “Lá ela tem uma professora especial. Ainda não assina o nome dela, não sabe ler, conta de um a cinco e não consegue mais, mas estuda normal com outros alunos”.

Consulta

Tania conta que as duas precisam fazer consultas em Campo Largo. “Saímos de madrugada para ir se consultar. A Ingrid vai no neurologista e no ortopedista, porque ela tem problemas nas pernas, e vai precisar usar tala. Já a Bruna vai no neurologista, na gastro por causa da sonda, no pneumologista e também no ortopedista”. Nesta quinta-feira (16), elas têm consulta no Hospital Infantil Waldemar Monastier.

Moradia

No local onde moram, Tania destacou que eles não tem banheiro dentro da casa, somente uma casinha para o lado de fora. “Isso dificulta muito a situação das meninas, por questão de acessibilidade e higiene. Para dar banho é uma dificuldade enorme”.

Doações

Ela espera que com o dinheiro das doações, possa também fazer um banheiro dentro do imóvel, concertar o que precisa no carro, comprar remédios, fraudas e alimentos, e até mesmo arrumar uma parede que está bem ruim.

Para quem quiser ajudar, pode acessar os seguintes dados:

Banco: 748 – Sicredi

Agência: 0730

Conta: 1126283-0

CPF: 087.246.269-29

PIX 08724626929

Nome: Tania Aparecida dos Santos Martins

Redação Página 1

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