680 crianças castrenses receberam a 1ª dose da vacina Baby e Pediátrica

680 crianças castrenses receberam a 1ª dose da vacina Baby e Pediátrica

Matheus de Lara

Enorme fila para vacinação contra a Covid-19, na manhã desta quarta-feira (15), na Unidade Básica de Saúde Bom Jesus, chamou atenção de quem passava próximo ao local. A movimentação era para imunizar crianças entre seis meses a 11 anos, 11 meses e 29 dias, com a 1ª dose da vacina Pfizer Baby e da Pediátrica. Ao todo foram disponibilizadas 900 doses, e pouco antes do meio-dia, 680 crianças já haviam sido imunizadas. Já a segunda dose está prevista para 15 de março.

A reportagem do Página Um News esteve no local e conversou com algumas pessoas que aguardavam na fila. Muitos relataram que a vacinação estava muito demorada e que a fila era enorme. Rosane Bueno que levou sua neta e filho autista para receber a primeira imunização, considera a vacina importante, mas reclamou que a fila prejudicou quem veio de longe até a unidade da Vila Santa Cruz. “Para evitar a fila, os responsáveis da Saúde teriam que distribuir as doses em cada vila. Somente em um lugar as pessoas acabam se aglomerando, e não são todas as crianças que tem paciência, além das gestantes que também acompanham. Eu sou da Vila Rio Branco e lá tem a unidade Jeová Ribeiro, da Morada do Sol, a de aqui é muito carregada em um único posto”, desabava.

Para a técnica de enfermagem, Caroline Couto, que trouxe sua filha de 3 anos para tomar a 1° dose, a vacinação é essencial, e todas as unidades deveriam ter recebido as doses para evitar a fila. “Além da falta de organização, as crianças não tem a mesma paciência como a gente. A distribuição em outras unidades seria interessante, e a demanda aqui no Bom Jesus não seria grande”.

No início da vacinação eram apenas duas salas de vacinas, e no decorrer da imunização foram abertas outras quatro. Sobre a previsão quanto a quantidade de crianças a serem imunizadas em um único dia, a secretária municipal de Saúde, Maria Lidia Kravutschke, explicou que “estamos falando de uma repescagem nessa faixa etária, e não tem como saber o número de pessoas que vão. Teve demora porque há crianças de seis meses, e com isso o tempo é mais demorado, e não pode atropelar as coisas, pelo fato que a mãe tem que sentar, pegar a criança no colo, a enfermeira tem que fazer todo o protocolo e tomar cuidado porque a criança se mexe o tempo todo”.

Em relação do porque as doses não terem sido distribuídas para outras unidades, Maria Lidia comenta que “recebi 900 doses e tenho 16 salas de vacina, se fosse para dividir eu iria liberar para cada posto de saúde que tem sala de vacina média de 50 doses. Se tivesse sido assim, a chance de acabar a vacina em uma unidade seria grande. Por exemplo, se acabou no Alvorada teria que correr no Bela Vista, por isso que a 1ª e 2ª doses fazemos centralizadas”.

Vacina bivalente e da gripe

Nos próximos dias, Maria Lidia comenta que haverá o começo da imunização com a vacina bivalente, inicialmente para grupos prioritários, como profissionais de saúde e idosos, e que a data será divulgada quando tiver as vacinas na geladeira, ou seja, depende da distribuição. Em relação a Campanha de Vacinação da Gripe, a secretária assinala final de março, mas, essa vacina não está liberada.

Foto: Matheus de Lara

Redação Página 1

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