EDITORIAL: IMAGEM REFEITA

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O resgate da estátua de Miriam Novaes para seu lugar de origem no Cemitério Municipal Frei Mathias, após um lamentável episódio de roubo, é um acontecimento que ressalta a importância da preservação da memória em nossa sociedade. A ação de substituir a peça original, roubada sob circunstâncias ainda nebulosas, por uma réplica fiel em cimento não é apenas uma questão de restauração artística, mas um forte símbolo do compromisso da comunidade de Castro com sua história e valores.
A nova estátua, recriada pelo artesão Simeão Camargo Froes, a pedido de Mayka Wogue, revela o poder da colaboração e do engajamento cívico em face aos desafios de preservação que enfrentamos. A obra não só recupera a representação de Miriam Novaes, uma figura emblemática da história local, mas também reitera a necessidade urgente de uma conscientização mais ampla sobre a importância de proteger nosso legado cultural.
A perda de um único elemento, seja por negligência, vandalismo ou roubo, é uma perda para toda a sociedade, empobrecendo nossa compreensão coletiva do passado e nossa identidade cultural. Assim, a decisão de Mayka Wogue de investir recursos e esforços na recriação da estátua não é apenas um ato de restauração, mas também um chamado à ação para que a comunidade e as autoridades locais reforcem as medidas de proteção a tais tesouros.
É essencial que a administração local e os cidadãos de Castro vejam este incidente não só como um fechamento de um capítulo de perda, mas como o início de uma era renovada de vigilância e valorização da nossa história.

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