A hemodiálise que até o dia 30 de junho existiu em Castro e que agora foi para Telêmaco Borba, vive dois momentos. O da propaganda por parte do deputado Moacyr Elias Fadel Junior que encampou para si o problema, inclusive anunciando emenda de R$ 5 milhões, mas no momento posa para fotos e anuncia a solução somente para agosto, pasmem, durante o Agroleite; e o do sofrimento de pacientes, com risco de um ou de outro acabar morrendo por total descaso das autoridades. E, isso fica fácil de compreender quando eles necessitam viajar três vezes por semana, mais de quatro horas de estrada, entre idas e vindas, sem falar do tratamento e da ausência de acompanhamento de um profissional da saúde, em um ônibus escolar. Pessoas doentes, boa parte delas idosas que, se não conseguem a cura, pelo menos gostariam de um tratamento digno. Esperar agosto, para que?