Virada do ano a moda antiga

Virada do ano a moda antiga

Uma história contada pelos professores e historiadores, Dr. João Maria Ferraz Diniz e Dra. Lea Maria Cardoso Villela, no livro que leva o título: Crônicas do Iapó, volume 2. Na metade do século passado, a despedida do Ano Velho e chegada do Ano Novo eram lembradas nas publicações dos Almanaques, a grande Mídia da época, que faziam propagandas de remédios e distribuídos nas farmácias, eram as estrelas que brindavam com poesia a saída do Ano Velho e a chegada do Ano Novo. Um exemplo é o famoso Almanaque do Biotônico Fontoura e do Jeca Tatú. ”A Igreja ficava aberta dia e noite, a missa era rezada em latim, o padre ficava de costas para os fiéis. As mulheres casadas usavam um véu preto e solteiras um véu branco e ocupavam um lado da Igreja. Os homens ficavam do outro lado.Nos clubes realizavam os bailes com estouros de champagnes. Nas cidades, muitos faziam a ceia da meia noite com foguetórios, nos sítios não era costume ceiar a meia noite. Na virada do ano usar roupa branca, comer carne de porco, porque este fuça para frente e não comer carne de galinha porque cisca para traz”. Para ter dinheiro o ano todo, faziam simpatias. E a festa do primeiro dia do ano terminava com um almoço em família. Nossos votos: “Que os olhos “ maus” do coronavírus não vejam o ano de 2022.”

Redação Página 1

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