Sandro A. Carrilho
CRIME
Por mais que haja inúmeras explicações para doar material de construção a quem precisa, fazer isso em época eleitoral é crime e dá cassação ao agente político se a denúncia for comprovada, no caso para o prefeito municipal.
DUAS DENÚNCIAS
Em Castro, são pelo menos duas denúncias on-line levadas ao Ministério Público Estadual – MPE – no prazo de três dias, após o Página Um News noticiar na sua edição de sexta-feira (6) a entrega de materias de construção de forma sigilosa pela Prefeitura de Castro.
SILÊNCIO
O caso que envergonha, não mereceu qualquer comentário de pessoas ligadas ao Palácio Iapó. O prefeito Moacyr Elias Fadel Junior, que costuma usar as redes sociais para se explicar, preferiu o silêncio dessa vez. Mas é flagrante a saída de materias de construção do antigo Educandário Manoel Ribas, como mostra as imagens da reportagem dessa edição e do portal P1 News. Não houve o cuidado sequer de esconder o papel ofício que leva o timbre da Prefeitura de Castro, onde constava a lista com pessoas a serem beneficiadas.
CACHORRADA
O vídeo levado as redes sociais pelo prefeito Moacyr Fadel, logo após o MPF dá parecer contrário sobre o seu registro de candidatura, faz muita gente pensar. Ele fala de fake news, mas, o mais grave é o que vem depois. A reportagem do Página Um News trouxe parte do texto: “(…) a cachorrada quando late e você não faz nada, logo eles vem comer na sua mão. Não se preocupe com isso”. Cada um tire a sua conclusão, eu já tive a minha. Lamentável!
VOLTOU A AFIRMAR
Josemeri Ferraz Silva, comerciante que denunciou no MPPR acusações graves contra a candidata Elisangela Pedroso e seu pai Alci Perdoso, na semana passada, voltou a afirmar em um novo vídeo tudo o que disse após seu primeiro depoimento ter sido questionado por alguns. O esquema de cestas básicas existiu e a família Pedroso se beneficiou, disse ela novamente.
