Plautdietsch, idioma da Colônia Witmarsum, é inscrito como Patrimônio Cultural Imaterial de Palmeira

Plautdietsch, idioma da Colônia Witmarsum, é inscrito como Patrimônio Cultural Imaterial de Palmeira

Assessorias

O quinto bem patrimonial imaterial inscrito no Livro Tombo do Município, o idioma Plautdietsch da Colônia Witmarsum, inscrito na tarde de ontem (28) por meio de uma cerimônia simbólica seguindo as orientações da vigilância sanitária.

Para o prefeito Edir Havrechaki a iniciativa pretende contribuir para a proteção, divulgação e estímulo do Plautdietsch, enquanto idioma original dos habitantes da Colônia. “Acreditamos que manter nossa história viva é dever do poder público juntamente às pessoas certas, que partilham deste comprometimento. O primeiro passo foi dado e acreditamos firmemente que a comunidade, referência em Palmeira e no Paraná, está preparada para fazer jus a esse reconhecimento e conquistar seus objetivos no que se refere aos cuidados com suas tradições”, disse Havrechaki.

O idioma pertencente a história de Palmeira, desde a colonização da comunidade, em meados de 1951. “Esse idioma é uma parte importante e tem toda a alma da nossa comunidade. Enquanto museu juntamente a Associação Comunitária dos Proprietários de Witmarsum (ACPW) representada por Rubens Kliewe, estamos determinados a fazer o que pudermos para transcender nossas origens para as futuras gerações. Agradecemos a Prefeitura pelo respaldo e apoio”, comentou o diretor do Heimat Museum Witmarsum, Ricardo Phillipsen.

O Secretário de Cultura, Waldir Joanassi, destacou a importância do idioma fazer parte do Livro Tombo do Município. “O Plautdietsch é muito importante para a comunidade e para todos os palmeirenses, pois carrega fortemente aquilo que somos e de onde viemos. Alicerçar o idioma é essencial, esse primeiro passo contribuirá para a criação de mecanismos para que consigamos ensinar as crianças seja através da música, poesia entre outras formas. Como secretário de cultura digo que Witmarsum foi um dos meus desafios. Ricardo e Rubens fico muito feliz pela articulação e parceria ao longo desses an os&rdquo ;, finalizou o Secretário.

Paulo Taufer, Chefe de Cultura e Historiador, ressalta as características próprias da trajetória dos menonitas em Palmeira. “Como língua minoritária e arraigada à tradições anteriores aos nacionalismos, sua sobrevivência sempre foi uma questão de afirmação identitária dos grupos menonitas. Tanto que o plautdietsch falado na colônia de Witmarsum possui características únicas, próprias da trajetória desses menonitas viventes no Brasil, e Palmeira é a cidade onde reside o maior número de falantes desse dialeto tão característico”, comentou.

Redação Página 1

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