Atentado? Pauliki e Zampieri não descartam uso de seguranças

Atentado? Pauliki e Zampieri não descartam uso de seguranças

Da Redação

Foi descartada pela Polícia Civil de Ponta Grossa, que o episódio registrado no Bairro Ouro Verde, em Ponta Grossa, seja crime eleitoral ou até mesmo tentativa de atentado contra os candidatos a prefeito, Marcio Pauliki (SD) e vice Ricardo Zampieri (Republicanos). O caso aconteceu na manhã desta segunda-feira (26) quando Pauliki e Zampieri faziam campanha pelo bairro. O homem detido com uma pistola 9 milímetros e certa quantidade de cocaína foi autuado por porte ilegal de arma de fogo e de drogas para uso pessoal. “Até o momento, não identificamos aspectos que configurem crime eleitoral ou mesmo atentado”, disse o delegado Paulo César Eugênio Rineiro à imprensa princesina.
Segundo diligências, o homem foi visto por populares com uma arma na cintura e a guarda municipal foi acionada. O rapaz foi contido até a chegada de uma equipe da Guarda Municipal e depois encaminhado à Delegacia onde acabou preso em flagrante.
Na prática, as investigações da Polícia Civil levam a crer que o homem estaria na frente de uma casa, com a arma na cintura, quando a comitiva passava pelo local e, em seguida, a confusão aconteceu.

Depoimento
Ao portal P1 News e jornal Página Um News, o candidato Márcio Pauliki relatou que estavam em sua caminhada diária, no Ouro Verde, “nós já tinhamos andado semana passada e hoje [segunda-feira], estávamos lá novamente e tinhamos anunciado. Nós, eu e o Ricardo, não vimos o rapaz armado. Ele estava bem atrás, uns dois a três metros, e o pessoal viu quando ele tirou a arma, colocou a mão no coldree, mostrando-se uma pistola. Nosso pessoal foi encima, conseguiram render ele, e acredito que chamaram o 153, e em quatro minutos veio a Guarda Municipal”. Perguntado se empregam algum tipo de segurança, Pauliki disse que não, mas que talvez agora tenham que contratar, “alguém que trabalhe na empresa, vamos ver”. O candidato disse que “fomos até a sede da Polícia Federal, até a Polícia Civil, mas não acredito que tenha sido crime eleitoral, mas iremos analisar. O mais estranho é que quando esse meliante chegou na delegacia, tinha advogado o esperando. Acredito que o cara estava na hora errada e no local errado, e nós na hora errada e no local errado. Nós vivemos o dia a dia de Ponta Grossa, dessa vez foi conosco, mas diariamente acontece com os pontagrossenses, e isso nos motiva poder fazer mais pela nossa cidade, não somente na questão de segurança, mas também em educação, saúde. Acho que Ponta Grossa merece uma administração um pouco mais firme e isso tem incomodado muita gente”, finalizou Pauliki.
Para Ricardo Zampiere, “a arma utilizada era uma 9 mm, israelense, de uso restrito, carregada, e engatilhada. Eles estavam numa distância de 2 metros das nossas costas e quando ele retirou o revólver para fora, foi pego, além de drogas”. Ricardo disse que nas caminhadas futuras existe a possibilidade de eles utilizarem seguranças.
A programação de carreatas e passeatas continuarão. “A agenda foi suspensa nessa tarde [segunda-feira], mas retorna na terça-feira”, concluiu Ricardo.

Redação Página 1

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