Morto em confronto com a polícia de Castro era morador de Tibagi e tinha extensa ficha criminal
Da Redação
Equipe da Polícia Civil em Castro, com apoio da Polícia Militar, foi recebida a tiros quando cumpria mandado de prisão preventiva na região do Hervalzinho, zona rural de Castro, em desfavor de Helinton Israel Mendes, de 35 anos, foragido da cadeia da cidade de Reserva.
Durante o cumprimento na tarde de quarta-feira (16), Helinton efetuou disparos com arma de fogo calibre 12, em direção aos policiais, que revidaram. A polícia prestou socorro, acionou o Siate, mas o atirador morreu no local.
Peritos da Polícia Científica realizaram perícia técnica para apurar a dinâmica dos fatos, na presença dos delegados Marcondes Ribeiro e Renata de Souza Batista.
O foragido tinha em seu desfavor mandado de prisão preventiva, decorrente de inquérito policial de atribuição da Delegacia de Polícia Civil de Reserva, para apuração dos crimes de descumprimento de medida protetiva e tentativa de feminicídio, em razão de agressões a mulher.
No dia 13 de agosto, o suspeito teria levado uma mulher até matagal, desferido vários golpes de facão em seu corpo e a mantido em seu poder durante à noite, além de realizar ameaças de cortar as pontas dos seus dedos. A todo tempo encostava uma arma branca na ponta de seu nariz, enquanto proferia ameaças.
Histórico
Helinton possuía grande histórico criminal, com envolvimento em crimes de posse ilegal de arma de fogo, violência doméstica e ameaça.
A Polícia Civil em Castro instaurou inquérito policial para apurar a dinâmica dos fatos e verificar se houve legítima defesa por parte dos policiais.
O atirador deixou quatro filhos, todos menores. Segundo o Serviço Funerário Municipal de Ponta Grossa (SFPG), ele era morador do distrito de Caetano Mendes, em Tibagi. O corpo foi velado na Igreja Assembleia de Deus, na localidade onde morava, e seguiu para sepultamento no cemitério de Caetano Mendes.
