Gaeco cumpre mandados de prisão e de busca e apreensão contra ex-delegado de polícia e outras pessoas investigadas por crimes em Arapongas

Gaeco cumpre mandados de prisão e de busca e apreensão contra ex-delegado de polícia e outras pessoas investigadas por crimes em Arapongas

Da Assessoria

Arapongas – O Ministério Público do Paraná, por meio do núcleo de Londrina do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), com apoio da Corregedoria da Polícia Civil, cumpriu nesta segunda-feira, 16 de agosto, mandado de prisão contra um ex-delegado de polícia civil e três mandados de busca e apreensão no âmbito de investigação voltada ao combate à exploração de jogos de azar e lavagem de dinheiro em Arapongas, no Norte-Central do estado.

As ordens judiciais, expedidas pela 1ª Vara Criminal de Arapongas, são complementares à fase anterior da apuração, ocorrida no dia 5 de agosto. Na ocasião, após o cumprimento de mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao ex-delegado, verificou-se que ele teria ocultado provas e retirado diversos elementos probatórios do apartamento em que residia em Arapongas. 

Parte do material teria sido depositada em um veículo deixado em uma oficina mecânica na mesma cidade, sendo posteriormente localizado e apreendido pela equipe do Gaeco. Para ocultar as provas, o ex-delegado teria contado com o auxílio de sua esposa e de um sócio, também ex-policial (contra eles, a justiça também determinou a imposição de medida cautelar proibindo-os de manterem contato entre si e com os demais investigados e testemunhas). Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos em duas residências e um escritório (os três endereços em Arapongas). 

Operação Arapongas

A investigação, deflagrada em setembro de 2020, apura o funcionamento de um possível esquema de corrupção de policiais na 22ª Subdivisão Policial de Arapongas, que supostamente receberiam propinas mensais para não atuarem no combate ao jogo do bicho na cidade. Em sua comunicação, o grupo denominava a propina como “costuras, blusas ou encomendas”, e o bicheiro era chamado de “costureira”. Além disso, os policiais investigados teriam fornecido informações sigilosas para o grupo criminoso.

Redação Página 1

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

error: O conteúdo é de exclusividade do Página 1 News.
× Fale com o P1 News!