A Informalidade, na visão dos cientistas, é uma “construção simbólica que se ampara em ideais de liberalismo nos Mercados não regulamentados por um Estado “Regulador Maior das Políticas da Empregabilidade”. A maioria dos que trabalham na informalidade são desempregados que adquirem, a duras penas, instrumentos ou estoques para a realização do seu trabalho, muitos deles vivem na condição de Patrão e de Empregado do seu próprio negócio, com a ajuda de familiares ou de amigos em igual situação. Quando vendem seu serviço ou mercadoria, utilizam ganhos e lucros para o consumo da família e o possível Fluxo de Renda apenas permite reinvestir em ingredientes que os manterão ativos em suas honestas atividades. Com a pandemia, já é quase impossível medir as dificuldades da Economia Informal que se alastrou pelo País. Entregadores e motoristas que viviam de seus veículos, manicures, diaristas, camelôs, encanadores, ambulantes e outros iguais , que antes da Pandemia já chegavam a 40 milhões de pessoas, agora vivem uma nova fase “negra” em suas vidas, a dos Decretos que atingem a sobrevivência dos seus negócios. Os “microempreendedores liberais” aos poucos perdem a Renda e a Dignidade diante das Medidas de Fechamento adotadas nos Estados e Municípios. Mas eles não querem – e não precisam – ser comparados àqueles Invisíveis que perderam o real sentido de suas vidas e vivem pedindo Socorro e migalhas com malabarismos inúteis diante de um Semáforo que acena com o intermitente Sinal Vermelho que apareceu em suas vidas. Os Informais não pedem Ajuda. Eles só querem voltar a trabalhar. Políticos deveriam lembrar disso. Suas Vidas importam! Eles votam!