A pandemia dos simbolismos imprescindíveis!

Nos quatro cantos do mundo, há uma sintonia de normas para evitar aglomerações. E lugares e produtos considerados essenciais. Mas o que é “imprescindível para uma população” talvez não seja para outra, uma vez que livrarias, casas de vinho e de drinques, Academias e até mesmo lojas de maconha para uso medicinal foram liberadas nos diversos Países. No Brasil, em 2020, o Presidente Bolsonaro liberou Atividades Religiosas como Essenciais, mas sua atitude foi considerada polêmica e “sem qualquer justificativa racional”. Um ano depois, o assunto chega ao SUPREMO depois da decisão conflitante do ministro Nunes Marques. Mesmo que ”migre para o domínio do surreal a narrativa de que a interdição temporária de eventos coletivos e templos religiosos teria algum motivo anticristão”, outras leituras são necessárias para entender o impasse. Alfredo Bosi, nosso crítico literário mais famoso, nos deixou recentemente, mas existe um legado IMPORTANTE SOBRE ISSO em sua obra. Ele nos ensina que, apesar de ideologias viciosas nos fazerem crer num único viés para a compreensão do real, a Religião cria Caminhos para a politização de seus membros, que podem então resistir à Ordem Vigente e à Inversão de Valores que se instituiu. O Brasil da Pandemia segue perdendo “direitos humanos básicos indispensáveis” e pode respirar um pouco com “liberdade e dignidade” nas cerimonias religiosas. Ainda lembro do dia da minha primeira comunhão. A vela que eu carregava foi o símbolo incomum de uma fé nos Encontros que tive depois com Deus para viver e vencer minhas batalhas pessoais!

Redação Página 1

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