Há algo novo no ar. Uma distração que não trata de vidas perdidas ou salvas, do distanciamento social ou de vacinas que tentam imunizar uma população inocente. Mas será necessário se desvincular dos finais felizes para apreciar os filmes que que foram premiados pela Academia de Cinema. As obras que nos distraiam com Romances e Lições de Autoajuda para nossas vidas são coisas do passado. Os enredos agora nos trazem para uma outra realidade, a do mundo melancólico que avança sobre nossas cabeças. São histórias permeadas por abusos com crianças, mulheres e idosos, violência de protestos e exemplos que só trazem prejuízos para os mais fracos, independente de suas raças ou credos. No imaginário ou no real cotidiano, os epílogos dos filmes mostrados nos garantem apenas que não haverá Proteção de Leis e Decretos daqueles que ELEGEMOS, preocupados apenas com CPIs e Blackout’s que se aproximam. Os personagens e muitos de nós já vivem nas ruas. Nas estradas geladas do Inverno de suas vidas, vivem apenas de simples trocas e podem sumir dentro de Vans ou apostar na morte como a Vingança contra o SISTEMA. As histórias do OSCAR sempre envolvem temas universais, mas as desse ano ignoram a redenção, apenas nos advertem sobre o que professores e dosagens de álcool já comprovam: podemos acabar atribuindo características humanas aos animais, celulares e computadores. Ameaças que já atingem nossas crianças, pela ausência do convívio com amigos da escola!