Vereadores Valtão e Zampieri são presos em Ponta Grossa

Vereadores Valtão e Zampieri são presos em Ponta Grossa

Cleucimara Santiago

Os vereadores Valter José de Souza – Valtão (PRTB) e Ricardo Zampieri (Republicanos) foram presos na manhã desta terça-feira (15) pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizada (Gaeco). Também foi preso Roberto Pelissari, presidente da Autarquia Municipal de Trânsito de Ponta Grossa (AMTT).
A operação batizada como Saturno, deflagrada pelo Núcleo de Ponta Grossa do Gaeco investiga possíveis crimes de corrupção ativa e passiva, fraude a licitação e tráfico de influência supostamente praticados por empresários, servidores públicos e vereadores de Ponta Grossa.
As investigações buscam identificar possíveis ilegalidades na contratação de empresa pela Autarquia Municipal de Trânsito e Transportes do Município (AMTT) para a implantação e operação do ‘Estar Digital’ – estacionamento rotativo -, e para a compra de softwares pela Companhia de Habitação de Ponta Grossa (Prolar), entre os anos de 2016 e 2020. Também é objeto de apuração a possível prática de manipulação e corrupção de vereadores na Comissão Parlamentar de Inquérito instalada na Câmara Municipal para apurar as referidas licitações.
Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos no gabinete de Ricardo Linhares, secretário-geral de Administração da Prefeitura Municipal de Ponta Grossa, em gabinetes de cinco vereadores na Câmara Municipal, na Autarquia Municipal de Trânsito, na sede de três empresas e em 16 residências (de empresários e servidores públicos.
Além do relator da Comissão Parlamentar de Inquérito do EstaR, vereador Valtão, estão presos temporariamente quatro empresários, que ainda não tiveram nomes revelados. O vereador Zampieri, presidente da CPI do EstaR, e o presidente da autarquia de transito, Pelissari tiveram prisão decretada por cinco dias. Ao todo são cinco mandados de prisão preventiva, dois mandados de prisão temporária e 22 mandados de busca e apreensão expedidos pelo Juízo da 1ª Vara Criminal de Ponta Grossa, sendo 18 cumpridos em Ponta Grossa e quatro em Curitiba.

  • Com informações do MPPR

Redação Página 1

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