Da Assessoria
Milhares de pessoas foram às ruas neste domingo (1º), em manifestação pelo voto auditável. As principais capitais tiveram seus centros tomados por famílias, lideranças dos vários movimentos conservadores, associações militares, grupos de direita, empresários, agricultores, religiosos, cidadãos que amam esta nação e alguns políticos, dentre eles, a presidente da comissão da Agricultura, Aline Sleutjes, que esteve no ato em Brasília.
A vice-líder do Governo no Congresso, deputada Aline, discursou no trio, parado em frente ao Congresso Nacional, onde declarou seu apoio ao voto auditável: “Como a primeira mulher no Brasil a presidir a Comissão da Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR), tenho orgulho de ser a voz do agro e participar deste manifesto para dizer que a nosso setor também é a favor do voto auditável. Todos nós um dia vamos precisar de um médico, de um professor, de um engenheiro, mas do agricultor nós precisamos todos os dias, pois o agro que nos mantém alimentados e vivos. Estamos juntos pelo voto auditável. O Brasil precisa mostrar a sua força, o Brasil precisa mostrar o que deseja, assim como estamos mostrando hoje. Nós brasileiros da camiseta verde e amarelo, da bandeira do Brasil nas mãos, patriotas, conservadores, de direita, queremos e exigimos o voto auditável já! A diferença das nossas manifestações e das manifestações da esquerda, é que as nossas tem regras, organização, paz, hinos, zelo pelo espaço público e privado, orações e muito respeito à nossa pátria. Deus abençoe a todos nós! Estamos juntos, pois juntos somos mais fortes! Brasil acima de tudo e Deus acima de todos!”, declarou a parlamentar.
O presidente Jair Bolsonaro participou virtualmente do evento, por meio de videochamada, no qual parabenizou o público presente e reforçou a necessidade da aprovação da PEC 135/2019 de autoria da deputada federal e presidente da CCJ da Câmara, Bia Kicis (PSL/DF): que sendo aprovado, será implementado já nas eleições de 2022. Falou sobre o risco das eleições sem transparência e sem auditoria e registrou total apoio.
Em Belo Horizonte, a manifestação se concentrou na Praça da Liberdade; em Salvador no Farol da Barra; na capital Federal as pessoas ficaram em frente ao Museu da República; já no Rio de Janeiro os manifestantes ocuparam a Avenida Atlântica em Copacabana; em São Paulo os civis se uniram em frente ao Museu de Arte (Masp), e no Paraná os manifestos estavam espalhados por vários municípios: Curitiba, Ponta Grossa, Guaratuba, Pato, Marechal Cândido Rondon, Branco, Guarapuava, Londrina, Cascavel, Maringá, Nova Iguaçu e outros.
O deputado General Girão, do Rio Grande do Norte, expressou sua opinião sobre a pauta: “Nós temos um sistema de votação secreto e um dos mais rápidos do mundo. Mas por que queremos tanta rapidez na apuração dos votos? Será que isso é o mais importante em uma democracia? Sabermos, de imediato, o resultado da votação? Ou a democracia exige segurança, exige garantia de que a vontade do cidadão foi retratada no voto? Todo sistema eletrônico desenvolvido na história do mundo recebe upgrade, ou seja, um aperfeiçoamento daquele processo eletrônico que está sendo usado. Então, as urnas precisam sim ser mais seguras”, disse.
Ao brado de liberdade, o deputado federal Eduardo Bolsonaro manifestou seu apoio em favor do voto auditável e pela liberdade de expressão, em São Paulo: “Vocês viram o presidente Jair Bolsonaro mencionar que na Bolívia a presidente provisória que assumiu o lugar do Evo Morales, Jeanine Áñes, está presa por atos antidemocráticos? Vocês conseguem imaginar como será o futuro de vocês que são censurados no facebook amanhã sem o presidente Bolsonaro? Queremos liberdade!”, defendeu.
A deputada Bia Kicis, autora do projeto, alegou que os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não podem decidir sobre o modelo de apuração dos votos, pois não receberam “voto de ninguém”. “Respeitem o povo, ministros do TSE, não tem que decidir como vai ser a apuração”, defendeu.
Voz do povo
“A vontade do povo expressada nas urnas não pode ficar sujeita a uma intervenção de um hacker, de um invasor, que altere o resultado final. É possível manipulação? Sim! Toda e qualquer operação eletrônica que use a rede mundial de computadores está sujeita à invasão, à alteração daquele procedimento realizado. Então, o que nós queremos é que uma impressora seja acoplada à urna eletrônica e que esta possa mostrar para o eleitor aquilo que ele observou eletronicamente na máquina. Com essa maciça demonstração da vontade popular, esperamos que seja suficiente para orientar a cabeça de deputados e senadores que irão decidir pelo voto, na Comissão Especial e nos Plenários”.