Assembleia Legislativa do Paraná promove debate sobre o “Pacto Educativo Global”

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Da assessoria

Curitiba – Na próxima quarta-feira (21), às 18h, uma audiência pública na Assembleia Legislativa do Paraná debaterá o “Pacto Educativo Global”, um conjunto de propostas lançado pelo Papa Francisco na busca por uma educação mais humanizadora e solidária. A iniciativa é dos deputados estaduais Evandro Araújo, Márcia Huçulak, Professor Lemos, Thiago Bührer e Luiz Fernando Guerra.

Segundo Araújo, a ideia é repercutir, no Poder Legislativo e na sociedade paranaense, o documento com os sete compromissos previstos no pacto e seus objetivos. “O Pacto Educativo tem a intenção de construir uma harmonia entre escola, família e a sociedade, com foco no desenvolvimento integral da pessoa e na proteção da nossa Casa Comum. Com a audiência, queremos dar amplitude ao tema e até mesmo inspirar políticas públicas na Assembleia Legislativa baseadas neste documento”, explicou.

Um dos grandes aliados na organização da audiência é a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC/PR), que é a universidade brasileira escolhida para promover o documento em todo o país. A instituição tem um grupo formado para tratar e difundir o tema em todo o Brasil, chamado Bureau do Pacto Educativo da PUC/PR.

Estão confirmados para a audiência o arcebispo de Curitiba, Dom José Antônio Peruzzo; o reitor da PUC/PR, Rogério Mateucci; o pró-reitor de Missão, Identidade e Extensão, Fabiano Incerti; além dos professores Rodrigo de Andrade e Ernesto Sienna, que conduzem o Bureau do Pacto da PUC/PR.

Pacto Educativo Global

Lançado pelo Papa Francisco em 12 de setembro de 2019, o Pacto Educativo Global é um convite a todos os setores da sociedade para uma aliança com o objetivo de alcançar uma educação mais inclusiva, fraterna, justa e sustentável.

Em 2020, no seu documento oficial, o pacto traz sete compromissos que a humanidade e as pessoas podem adotar: colocar a pessoa no centro do processo educativo; ouvir as gerações mais novas; promover a mulher; se abrir à acolhida, principalmente de pessoas mais vulneráveis; renovar a economia e a política; cuidar da casa comum e destacar a família como o primeiro agente educador.

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