AMCG recebe secretário de desenvolvimento urbano

AMCG recebe secretário de desenvolvimento urbano

Da Assessoria

“Atender a todos os municípios sem distinção, para um desenvolvimento integrado do Paraná”. Com este objetivo, o secretário de Estado de Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas, Augustinho Zucchi, esteve nesta quarta-feira em Ponta Grossa participando da reunião ordinária do mês de julho da Associação dos Municípios dos Campos Gerais (AMCG). Apesar do período eleitoral, o secretário se dispôs a ouvir as demandas dos gestores da região. “Nós prefeitos continuamos com nossos mandatos, e, apesar das dificuldades financeiras, temos que seguir com as obras municipais para atender a população”, esclarece o presidente e prefeito de Piraí do Sul, Henrique Carneiro.

Zucchi assumiu a Pasta de Obras Públicas ainda neste ano, mas destacou que foram mais de R$ 1 bilhão destinados aos municípios, sendo R$ 800 milhões a fundo perdido. “Dificilmente deixamos de atender algum município paranaense”, garantiu. Conforme o presidente da AMCG, o secretário conhece as necessidades das Prefeituras, já que foi prefeito municipal de Pato Branco por duas gestões. “É um secretário municipalista”, avalia.

A situação ‘precária’ da PR 151, esteve entre os apontamentos dos prefeitos da Associação. Os prefeitos dos municípios de Palmeira, Sergio Belich, e São João do Triunfo, Abimael do Valle, solicitaram ‘atenção’ por parte do Estado. “O problema da 151 é muito grave. Precisa de um planejamento grande”, observa Abimael, citando as ‘inúmeras’ vidas que estão sendo perdidas no trecho.

Prefeito de Palmeira ‘lembrou’ de projetos que já foram apresentados para a duplicação da PR 151 deste o município de Ponta Grossa, e melhorias até São João do Triunfo. “Mas isso vem de alguns anos”, disse. Conforme o secretário de obras, enquanto uma reestruturação não for possível, ao menos o Estado deve “intervir emergencialmente”. 

Além de situações pontuais, os prefeitos da região falaram sobre as dificuldades dos municípios menores quanto à realização de projetos na área do Desenvolvimento Urbano. “É o que mais implica para os municípios pequenos na obtenção de recursos”, aponta o presidente da AMCG, lembrando que em seu município o último convênio junto à ParanaCidade ocorreu em 2006. “Para os municípios pequenos, o custo é muito alto”, destaca.

Vice-presidente da Associação e prefeita de Carambeí, Elisângela Pedroso, questionou a possibilidade de parceria entre os municípios e a ParanaCidade para a realização de projetos municipais. “Poderíamos contar com um banco de projetos”, sugeriu.

A estruturação dos municípios, conforme Zucchi, é fundamental. Principalmente com as mudanças que estão ocorrendo, com a necessidade de projetos mais sustentáveis. “Temos que nos adaptar a esta nova realidade”, destaca. 

Projetek 

O ‘Projetek’ deve amenizar a ‘falta’ de projetos nos municípios pequenos. Engenheiro da AMCG, Lucas Hyckzy, apresentou durante a reunião dos prefeitos o projeto do Governo do Estado em parceria com a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) que deve contemplar os municípios com menos de 30 mil habitantes. “Nos últimos 15 dias a Associação vem identificando os municípios que pretendem ter seus projetos realizados pelo Escritório que será montado na instituição de ensino”, aponta, citando que Arapoti, Carambeí, Curiúva, Ivaí, Ortigueira, Piraí do Sul, São João do Triunfo, Sengés, Porto Amazonas e Tibagi já mostraram interesse. 

Além dos projetos, a Universidade deve realizar treinamento junto aos técnicos municipais na utilização da tecnologia BIM (sigla em inglês para Building Information Modeling ou Modelagem de Informações da Construção, em tradução livre). Metodologia que os municípios deverão, obrigatoriamente, apresentar seus projetos, a partir de 2024. “A tecnologia, em um primeiro momento, deve dificultar ainda mais para os municípios apresentarem os projetos”, avalia o engenheiro, ressaltando a importância dos técnicos participarem dos treinamentos que serão disponibilizados.

A metodologia BIM envolve um conjunto de técnicas e processos, que possibilita a atuação simultânea e colaborativa das áreas envolvidas nos projetos de edificações e instalações.

Redação Página 1

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