IAT emite Licença de Operação da primeira fase de ampliação da Klabin

IAT emite Licença de Operação da primeira fase de ampliação da Klabin

AEN

O Instituto Água e Terra (IAT), órgão estadual vinculado à Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, entregou nesta quinta-feira (10) a Licença de Operação (LO) para a primeira fase da ampliação das atividades da Klabin, no município de Ortigueira, nos Campos Gerais – o Projeto Puma II.

A previsão é que a operação dessa primeira etapa inicie no próximo mês. O processo de ampliação, que contempla uma nova Máquina de Papel (MP27) e que produzirá papel para embalagens de papelão ondulado (kraftliner), passou por avaliação técnica do órgão ambiental estadual.

A máquina tem capacidade produtiva anual de 450 mil toneladas de Eukaliner®️, o primeiro kraftliner do mundo feito 100% com fibras de eucalipto, um produto inovador e já patenteado pela empresa.

De acordo com o secretário do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, Márcio Nunes, o investimento irá gerar impulso econômico e mais empregos na região. “A licença de operação que autoriza o início da produção da primeira máquina do Projeto Puma II é um marco importante para a região dos Campos Gerais. Trabalhamos para tornar esse processo cada vez mais transparente e ágil para alavancar o desenvolvimento do Estado, permitindo grandes investimentos, mas sem deixar de lado a marca da sustentabilidade”, afirmou Nunes.

“Receber a licença de operação é motivo de muita satisfação e um marco importante na evolução do Projeto Puma II”, disse Francisco Razzolini, diretor de Tecnologia Industrial, Inovação, Sustentabilidade e Projetos da Klabin. “Significa que concluímos as condicionantes ambientais solicitadas pelo IAT, com a instalação dos equipamentos e dos controles de processo que nos permitem iniciar os testes pré-operacionais, que acontecerão até meados de julho e, então, a entrada em operação desta nova unidade”, afirmou.

“O Projeto será relevante para atender a alta demanda por papéis para embalagens, que teve aumento durante a pandemia em virtude do novo perfil de consumo, e reforçar a nossa oferta ao mercado de soluções cada vez mais eficientes, recicláveis e provenientes de fontes renováveis.”

Puma II

Anunciado em 2019, o Projeto Puma II foi planejado em duas etapas, que contemplam a expansão de capacidade no segmento de papéis para embalagem com produção de celulose integrada. A primeira, que está sendo finalizada agora, atingiu 91% de execução das obras com a conclusão de equipamentos e maquinários.

A segunda etapa teve seu escopo definido em maio deste ano. Ela contemplará uma máquina de papel-cartão com capacidade produtiva de 460 mil toneladas anuais, consolidando a Klabin como produtora global de cartões para alimentos líquidos (leites e sucos) e industrializados.

Com isso o investimento bruto do Projeto Puma II foi revisado e atingiu o montante de R$ 12,9 bilhões, que serão investidos no estado em cinco anos (2019-2023).

Desenvolvimento

Na Unidade Puma, inaugurada em 2016, a Klabin já produz três tipos de celulose branqueada (fibra curta, fibra longa e fluff), com capacidade anual de 1,6 milhão de toneladas.

Para a construção da Unidade Puma, uma das mais modernas instalações de celulose do mundo, a Klabin adotou as melhores práticas globais de sustentabilidade e tecnologia. No Projeto Puma II, segundo Francisco Razzolini, a empresa continuou guiada pela inovação e pelos princípios da indústria 4.0.

“O segmento de papéis para embalagens possui enorme potencial de crescimento, principalmente, pela alta capacidade de substituição de plástico de uso único por uma opção mais sustentável e temos muito orgulho de construir este futuro baseado na bioeconomia em parceria com o estado do Paraná”, completou o executivo.

Lives explicam processos e importância do licenciamento ambiental

Na programação do Mês do Meio Ambiente, proposta pela Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, o Instituto Água e Terra promoveu dois dias de eventos online sobre o licenciamento ambiental. Eles foram realizados pelo Escritório Regional do IAT em Guarapuava, no Centro-Sul do Estado, e contou com a parceria da Universidade de Guarapuava.

De acordo com o diretor-presidente do IAT, Everton Souza, o licenciamento ambiental não pode ser encarado como obstáculo para a geração de empreendimentos. “O licenciamento ambiental é uma ferramenta norteadora para que os empreendimentos possam se traduzir em geração de empregos, impostos, renda e, principalmente, qualidade de vida para as populações”, afirmou.

Segundo ele, debates como esses são importantes para que todos possam entender como o licenciamento ambiental pode ser feito de modo a preservar o meio ambiente para as gerações futuras.

A gerente de Licenciamento Ambiental do IAT, Ivonete Chaves, palestrou sobre a questão legal. De acordo com ela, as questões que envolvem o licenciamento ambiental surgiram há 40 anos, com a Lei Federal nº 6.938/1981.

“É esta Lei que define que atividades utilizadoras de recursos ambientais, consideradas efetiva e potencialmente poluidoras, ou que podem causar degradação ambiental, devem se submeter ao licenciamento ambiental”, disse.

Durante os dois dias de evento, foram apontadas as mudanças da legislação, assim como a importância do trabalho desenvolvido pelo órgão ambiental estadual.

Elas podem ser assistidas no Youtube, através dos links:

Primeiro dia: SEMINÁRIO: Licenciamento Ambiental, entrave ou desenvolvimento com responsabilidade? – YouTube

Segundo dia: SEMINÁRIO: Licenciamento Ambiental, entrave ou desenvolvimento com responsabilidade? – YouTube

Redação Página 1

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