Casos e mortes caem pela segunda semana

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Os números de casos e de mortes por Covid-19 diminuíram pela segunda semana consecutiva no Paraná, segundo o boletim epidemiológico publicado neste domingo (23) pela Secretaria de Estado da Saúde. Houve redução de 2,3% nos diagnósticos positivos (11.602 na semana epidemiológica 34 contra 11.870 na semana epidemiológica 33) e 35,9% nas mortes (196 na semana 34 contra 306 na anterior). No segundo caso, é o menor indicador desde a semana 26 (21 a 27 de junho).
Os números são do recorte da data de identificação do caso ou do óbito e podem variar ao longo dos próximos dias.
Os casos de Covid-19 cresceram no Paraná por 11 semanas consecutivas, de 10 a 16 de maio (semana 20) a 19 a 25 de julho (semana 30). Houve uma pequena queda na semana 31, evolução de casos na semana 32 e novas reduções nas semanas 33 e 34.
A pequena queda de casos foi puxada pela redução na macrorregional Leste: 5.790 casos na semana passada (16 a 22 de agosto) contra 6.438 na anterior (09 a 15 de agosto). Foi a segunda descida consecutiva depois de um pico de 7.082 casos na semana 32 (02 a 08 de agosto).
As outras três macrorregionais registraram aumento de casos na semana 34. O maior percentual foi no Noroeste, de 9%, diferença entre 1.439 na semana 33 e 1.568 casos na semana 34. Os números da semana passada foram os maiores registrados na área de Maringá, Umuarama e Paranavaí desde o começo da pandemia.
No Oeste houve aumento de 8,7%, diferença de 1.781 (semana 33) para 1.936 (semana 34). Os números das semanas de agosto são praticamente os mesmos na regional de Cascavel e Foz do Iguaçu. O pico foi na semana 30 (19 a 25 de julho).
Na macrorregional Norte o aumento foi de 4,3% e a realidade é diametralmente oposta, com agosto registrando aumento de casos em relação a julho. Os números da semana 34 na região de Londrina também foram os maiores da série histórica.
O comportamento de óbitos foi mais irregular no Paraná. Foram seis semanas seguidas de crescimento, de 31 de maio a 06 de junho (semana 23) a 05 a 11 de julho (semana 28). Depois houve uma queda e três novos picos, inclusive o mais alto do registro histórico no Estado (350 mortes na semana 32, de 02 a 08 de agosto). Desde então são registradas baixas.

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