Secretaria de Saúde explica que mensagens sobre possíveis medidores de glicose são falsas

Secretaria de Saúde explica que mensagens sobre possíveis medidores de glicose são falsas

Vinicius Machado
Especial Página Um News

Mais um fake news circula em Castro, desta vez alertando para pessoas trajadas de ‘jaleco branco’, medindo taxas de glicose de moradores da cidade. Essas pessoas seriam portadores de AIDS, que estariam transmitindo a doença para outros, por seringa injetada durante a coleta da taxa de glicose.

No falso comunicado é descrito para que a população não abra às portas de suas casas para esses profissionais de saúde (acadêmicos de enfermagem), que em virtude de mando de um jogo precisam cumprir desafios. Este grupo teria perdido esse jogo, e por consequência disso teriam que colocar em prática a proposta.

Além do alerta do comunicado, também foi inserida uma outra informação mentirosa, creditando para uma das polícias militares do país. “Amigos e populares, a Vigilância Sanitária e a PM acabam de informar que um grupo de aidéticos está em várias cidades abordando as pessoas para que elas façam a medição da glicose. Se você for abordado, DENUNCIE. É muito sério, vamos passar isso para outros grupos”, diz a mensagem.

Massificada e compartilhada em diversos grupos de WhatsApp de Castro e região, especificava que os alertas estavam colocados em unidades de saúde das cidades, tanto de Castro, Carambeí, Ponta Grossa, Piraí do Sul e Jaguariaíva, porém nada foi confirmado pelas autoridades.
A reportagem do Página Um News conversou com a secretária de Saúde de Castro, Maria Lidia Kravutschke, a qual afirmou que tudo não passa de ‘fake news’, que não parte da Secretária de Saúde essas informações. “É uma fraude”, alerta Maria Lidia.

O post é mais um dos diversos que são compartilhados em redes sociais quando o assunto é saúde. Normalmente, como possuem impacto muito maior em relação a outros, são espalhados com maior frequência, sem ao menos, serem apurados corretamente. Além da secretária, também foi buscado o contado com a Polícia Civil de Castro, mas, até o momento, a reportagem não obteve o retorno.

Redação Página 1

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