Primeira edição do projeto Família e Escola é encerrada em Castro

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Da Assessoria

Os sorteios e a premiação encerraram a edição deste ano do projeto Família e Escola, desenvolvido pela Secretaria de Educação de Castro junto as turmas de pré-escola, 1ª e 2ª etapa e turmas de 1º ao 5º ano do ensino fundamental. Ao longo dos dois últimos quadrimestres do ano foram realizados encontros para formação dos profissionais de escolas e Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs), e com os pais e responsáveis pelos alunos da rede.

A proposta, de aproximar as famílias da escola e da educação dos filhos, e de incentivar a participação efetiva e frequente de pais e responsáveis no processo de aprendizado dos filhos, foi cumprida. Houve adesão de todas as escolas e CMEIs e muito empenho por parte das famílias, de acordo com a secretária de Educação de Castro, Rejane Nocera. “Eu fiquei muito satisfeita com o resultado do projeto. Houve participação muito expressiva e pudemos perceber grande aproximação, dos pais, que viveram um pouquinho da vida escolar e vice versa, e, dos nossos professores que também viverem um pouquinho da vida familiar dos alunos. O sucesso do projeto se deve justamente ao fato de escolas e famílias terem entendido a proposta, que é esse entrosamento e essa afetividade, e o acolhimento do aluno em todas as esferas”, destacou.

Trabalhar para aproximar as famílias da educação das crianças, há muito tempo é um dos objetivos da Secretaria de Educação do município. Neste ano, com a adesão ao projeto Família e Escola, houve profissionalização dessa ideia, através de materiais que nortearam os trabalhos e da formação dos educadores. A ideia agora, é dar continuidade. “Estamos terminando um ano que foi desafiador, mas também muito produtivo, precisemos fazer algumas mudanças e adaptações durante o percurso, mas todos acolheram isso, visando o melhor para nossos alunos, por isso, esse pilar – escola e família – não pode terminar”, salientou Nocera.

Transformação que aproxima

Segundo a psicopedagoga e instrutora do projeto, Larissa Petri, o resultado dos trabalhos desenvolvidos em Castro foi transformador não apenas para pais e alunos, como foi também para os profissionais envolvidos. “Sempre pensamos que a família precisa estar dentro da escola, porque a escola é o segundo grupo social do qual a criança participa, e a família entrando nesse espaço, faz com que a criança também se amplie para novas aprendizagens. Só que quando eu iniciei, pensava que para a equipe gestora trabalhar com isso, precisava primeiro que cada profissional olhasse para si mesmo, para depois olhar para o outro, para conseguirmos assim, compreender todo esse processo de vinculação, de acolhimento e para entendermos as bases teóricas que fundamentam isso, e foi esse o trabalho que desenvolvemos, por isso acredito que se tornou tão sólido. A construção foi sendo solidificada a cada encontro, e o ultimo inclusive, foi muito emocionante, porque ver a transformação que ocorreu em nós, fez com que entendêssemos mais sobre nosso papel na educação”, explicou.

Como exemplo dessa transformação, a instrutora ainda citou uma família, cuja mãe não participou dos primeiros encontros do projeto, e, estimulada pelo próprio filho, que sentiu sua ausência e acabou sendo acolhido por outras famílias, posteriormente acolheu e levou para dentro de casa a proposta. “Inicialmente essa mãe não compreendeu a proposta do projeto, mas o filho chegou em casa cobrando e comentado que era uma das únicas crianças que não estavam acompanhadas pela mãe ou por alguém da família, a partir daí a mãe se mobilizou e participou dos demais encontros, abrindo-se para o novo. E essa mãe relatou depois o quanto isso mobilizou a dinâmica familiar, que se estabeleceu de forma mais intensa. É importante dizer que o projeto agrega muitas questões, de fortalecimento de vínculo, de relação, de dinâmica, de compreensão do outro e do funcionamento familiar”, finalizou Petri.

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