Presidente da Coopertrac Castro diz que a paralisação não é de todos os caminhoneiros

Presidente da Coopertrac Castro diz que a paralisação não é de todos os caminhoneiros

Matheus de Lara

Nesta terça-feira (1°), muitos caminhoneiros ainda protestam sobre o resultado da eleição. Sobre esse movimento, a reportagem do Página Um News conversou com o presidente da Cooperativa de Transportes Autônomos de Castro (Coopertrac) e integrante da Federação das Cooperativas de Transporte Rodoviário de Cargas e Logística (C2G LOG), Rodney de Melo Larocca. De acordo com ele, a manifestação não é apoiada por todos os caminhoneiros, já que a paralisação não é uma reivindicação por parte da categoria.

Larocca disse que a grande mídia está mastigando os motoristas. “O jornalismo em si está falando que são os caminhoneiros, e de fato não são só os caminhoneiros, eu acho que está tendo as paralisações, porque o caminhoneiro está obedecendo a sinalização de parada e não sendo obrigado a parar, ou seja, está parando devido ao ato da população que não achou justa essas eleições, e o motivo pode ser que estão aguardando um pronunciamento. A paralisação não é dos caminhoneiros, e sim da população civil como um todo, só que está sendo taxado os caminhoneiros, e não é o transporte em si”.

Larocca compartilhou carta de esclarecimento e posicionamento sobre as manifestações. A nota é assinada por ele, e retrata que a federação respeita a democracia e o resultado das eleições.

“Por deliberação do conselho de administração, em reunião realizada no dia (31 de outubro), vem a público esclarecer e manifestar seu posicionamento em relação às eleições nacionais do dia 30 de outubro. Considerando que somos um sistema nacional de cooperativas de transportadores rodoviários de cargas, formada por caminhoneiros autônomos e pequenos empreendedores organizados em sociedade de cooperativas singulares, todas filiadas à cooperativa de segundo grau C2G LOG, acreditamos no cooperativismo como instrumento de organização social e econômica para os caminhoneiros e na necessidade de diálogo e parcerias com os governos municipais, estaduais e nacional para o alcance de nossos objetivos, respeitando a autonomia das instituições. Considerando o que assegura a constituição federal e a lei 5764/71 (recepcionada pela carta magna de 1988) no seu artigo 4º. As cooperativas são sociedades de pessoas, com forma e natureza jurídica próprias, de natureza civil, não sujeitas a falência, constituídas para prestar serviços aos associados, distinguindo-se das demais sociedades pelas seguintes características: Neutralidade política e indiscriminação religiosa, racial e social”.

A nota termina afirmando que “nosso posicionamento é de respeito à democracia e consecutivamente ao resultado das eleições de 30 de outubro, pela neutralidade política, a qual incentivamos nossas cooperativas singulares filiadas e, pelo respeito e a atitude individual dos associados em participar de movimentos de cunho político e ou ideológico, desde que não o faça em nome da C2G LOG”, concluiu.

Redação Página 1

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