Polícia Penal do Paraná promove atendimento psicológico a apenados da Cadeia Pública de Castro
Da Assessoria
A Cadeia Pública de Castro implementou um novo serviço de atendimento psicológico que visa proporcionar suporte emocional e psicológico aos apenados, promovendo seu bem-estar e contribuindo para a reintegração social. A ação é uma iniciativa conjunta da Polícia Penal do Paraná (PPPR) com o Conselho da Comunidade local e a faculdade Unicesumar.
O projeto atenderá os internos duas vezes por semana, com atendimentos individuais e em grupos, permitindo acompanhamento mais personalizado com profissionais da área.
“Este projeto é um exemplo de como a integração de serviços de saúde mental no sistema prisional pode trazer melhorias significativas tanto para os internos quanto para a sociedade como um todo. Esperamos que esta parceria inspire outras unidades a adotarem práticas semelhantes”, destaca o diretor da regional administrativa da PPPR em Ponta Grossa, William Ribas.
Para o gestor da Cadeia Pública de Castro, Elerson de Lima, a busca de benefícios para a população carcerária é um comprometimento da Polícia Penal do Paraná. De acordo com ele, o atendimento psicológico regular visa não apenas melhorar a saúde mental dos internos, mas também reduzir incidentes de violência e facilitar a reintegração dos apenados à sociedade após o cumprimento de suas penas.
“O bem-estar psicológico dos privados de liberdade é uma prioridade para nós. Este projeto não apenas auxilia na recuperação emocional destas pessoas, mas também contribui para um ambiente mais seguro e humano dentro da unidade”, pontua o gestor.
“A introdução deste serviço é um passo significativo para o apoio psicológico dos custodiados, oferecendo um espaço seguro para que possam expressar seus sentimentos e trabalhar suas questões emocionais”, destaca a psicóloga que conduz o projeto, Flaviane Schiebelbein.
Já a estudante de psicologia que participa da iniciativa como estagiária, Bianca Aparecida da Silva Biassio, ressalta a importância da experiência prática para sua formação. “Este trabalho oferece uma oportunidade única de aplicar os conhecimentos adquiridos na universidade e fazer a diferença na vida das pessoas. Estou entusiasmada em contribuir para este projeto”, afirma.
Os atendimentos acontecerão nas dependências da própria unidade prisional, em espaços adequados para garantir a privacidade e o conforto dos internos durante as sessões. Esta iniciativa reflete um compromisso com a humanização do sistema prisional e a promoção de uma saúde mental digna para todos os envolvidos.
