MST faz ato simbólico de embelezamento no Hospital Cruz Vermelha

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Luana Dias

No sábado (17) integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), dos acampamentos Maria Rosa do Contestado e Padre Roque Zimmermann, de Castro, e Emiliano Zapata, de Ponta Grossa, realizaram ato simbólico de embelezamento no hospital Cruz Vermelha, em Castro. Os voluntários capinaram, e renovaram a pintura dos muros, meio-fio e sinalizações do hospital.

A ação fez parte das mobilizações realizadas anualmente pelo Movimento em memória das vítimas do episódio que ficou conhecido como o Massacre do Eldorado dos Carajás, quando 21 integrantes do MST foram mortos por policiais do Estado do Pará (19 mortos durante um conflito e dois que morreram depois no hospital), em 17 de abril de 1996. A data foi declarada como o Dia Nacional de Luta pela Reforma Agrária. Célio de Meira, integrante da coordenação da comunidade Maria Rosa do Contestado, falou sobre o trabalho voluntário, feito no Hospital, e sobre as atividades que o MST realiza na data.

“Por costume o Movimento tem essa agenda de lutas, de mobilizações, principalmente no dia 17 de abril, é uma data simbólica porque nós denunciamos e lembramos o assassinato de 19 companheiros nossos, no Estado do Pará, em 1996. Todo ano nós fazemos essas mobilizações para trazer à memória esses lutadores do povo e a impunidade, porque quem cometeu esse crime não pagou até hoje. Decidimos fazer uma ação simbólica aqui no Hospital Cruz Vermelha, de Castro, porque é um local simbólico, onde buscamos saúde e tratamento para nossas enfermidades”, destacou.

Fotos: Divulgação

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