Hobbie: Castrense coleta com ímãs metais nas águas do Rio Iapó

Hobbie: Castrense coleta com ímãs metais nas águas do Rio Iapó

Vinicius Machado
Especial Página Um News*

Tudo começou com o conhecimento adquirido através da internet. Milton Marcolino da Silva, morador em Castro, realiza pesca magnética em rios da cidade, interesse esse que começou após assistir vídeos do YouTube.

Comprou dois imãs e iniciou junto com sua mulher a coletar tudo que o imã encontrasse. Amarrados em cordas eles são lançados nas águas da Prainha, pela ponte da Prainha. Essa ação de retirar os metais, destaca Marcolino, contribuiu para a limpeza do rio, tornando a água mais límpida. “Os peixes apareceram”, explica ele, todo contente.

Faz um ano que Marcolino começou a coletar materiais ferrosos, que são reconhecidos pelas ondas eletromagnéticas do objeto. “As águas estão claras, (…) vamos em frente, não vamos desistir”, explica.

A expectativa é que o caçador de metais permaneça com a prática por mais um longo tempo. Recentemente, ele ganhou maior notoriedade nas redes sociais após ser filmado por Vander Dias, administrador de um dos maiores grupos de WhatsApp da cidade. Na ocasião, Dias observou Milton Marcolino praticando a pesca magnética e o auxiliou na retirada de um ferro de aproximadamente 100 quilos.
Marcolino contou à equipe de reportagem que alguns imãs que possui chegam a atrair objetos de até 400 kg.

O pescador também descreveu que já encontrou para-choque antigo, o qual credita ser de um ônibus que caiu no rio há mais de 35 anos, além de moedas com 43 anos, enxada, e outros objetos.
No caso do achado de valor antigo, antes do Real, presenteou Dias como agradecimento e ajuda.

Marcolino, vez ou outra, comercializa os ‘pescados’ com compradores de comércio de ferro-velho e o que recebe, opta por doar parte para famílias mais vulneráveis.

Quem é Milton Marcolino?

Com sotaque mineiro, herdado dos pais, ele explicou que morou até os 14 anos em Bandeirantes, região norte do Estado. Hoje com 69 anos, trabalhou até 2019 em funerária da cidade de Castro. Veio em 1968 para Castro e de lá para cá nunca mais deixou a “Sapolândia”, como fez questão de identificar o município que segundo ele, guarda no coração.

*Com Redação

Redação Página 1

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