Embaixada holandesa aprova projeto do Centro Cultural Castrolanda

Embaixada holandesa aprova projeto do Centro Cultural Castrolanda

Da Assessoria

O projeto “O Folclore Neerlandês em Castrolanda: a arte de dançar sobre tamancos de madeira” do Centro Cultural Castrolanda (CCC) foi selecionado pela embaixada dos Países Baixos para receber recursos do Fundo Patrimonial Cultural Neerlandês. O objetivo é utilizar os valores para reestruturar a exposição permanente do primeiro andar do Memorial da Imigração Holandesa que conta a história do Grupo Folclórico Holandês de Castrolanda (GFHC) e dos tamancos utilizados por eles.

O GFHC é uma das principais atividades que mantém a cultura holandesa viva dentro da Colônia, sendo que a principal peça do vestuário são os tamancos em madeira, usado no trabalho em regiões úmidas da Holanda e muito utilizado pelos primeiros imigrantes de Castrolanda. Com o projeto, busca-se valorizar estes símbolos da identidade holandesa, evidenciando o patrimônio cultural mútuo entre o Brasil e o Reino dos Países Baixos, que no ano de 2023 completará 70 anos de existência.

Para a realização do projeto, o Centro Cultural atuará em parceria com o Internationaal Klompen Museum (Museu Internacional do Sapato de Madeira). Localizado na Holanda, o museu é dedicado a contar a história do item. O parceiro será responsável por fornecer informações e fontes de pesquisa sobre a produção e o uso de tamancos no Reino dos Países Baixos, seu significado cultural e a diversidade de tipologia existente.

Para o gerente do CCC, Rafael Rabbers, a escolha é um motivo de orgulho e de reconhecimento do trabalho realizado na preservação da cultura e da história dos imigrantes. “Ficamos muito contentes com a aprovação do nosso projeto. Mostra que o trabalho realizado aqui em Castrolanda é de extrema importância para a preservação da cultura holandesa no Brasil”, diz.

Esta é a segunda vez que um projeto do CCC é escolhido para participar do fundo. Em 2019, os recursos levantados foram utilizados na modernização do terceiro e quarto andares do Moinho Immigrant. Na época, foram inseridos elementos de tecnologia, com todo o contexto sobre os moinhos, para aumentar a interação entre os visitantes e a exposição, ampliando as informações disponíveis para o público.

Redação Página 1

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