Eduardo Gomes se manifesta após críticas por apoio a Moacyr; vídeos com imagem do Sindicato Rural renderam comentários negativos

Eduardo Gomes se manifesta após críticas por apoio a Moacyr; vídeos com imagem do Sindicato Rural renderam comentários negativos

Luana Dias

Criticado por se posicionar publicamente e favorável à eleição de Moacyr Fadel para o cargo de deputado estadual, o presidente do Sindicato Rural de Castro, Eduardo Medeiros Gomes, explicou à reportagem sobre as preferências políticas da entidade. As críticas direcionadas a Eduardo ocorreram após divulgação de vídeos nos quais ele e outro membro do Sindicato aparecem defendendo a escolha de Moacyr, como o candidato do município. Tanto o fato de o ex-prefeito ter envolvimento com escândalos de corrupção em seu histórico, como o fato de Eduardo gravar o vídeo com a imagem e nome do Sindicato Rural ao fundo, foram questionados.

Procurado pela reportagem, Eduardo explicou que não há documentos ou qualquer norma interna do órgão que ele representa como presidente vedando posicionamentos políticos. Segundo ele, a entidade defende de fato, não somente a candidatura de Fadel, como a de Aline Sleutjes, para o Senado e a de Jair Bolsonaro, para reeleição na presidência, porque tais candidatos são os que, atualmente, melhor representam a possibilidade de atenção às demandas da comunidade rural de Castro.

“Ele é um candidato daqui, e que assim como a Aline, tem olhado para o interior do nosso município. Nós, enquanto Sindicato Rural, temos a obrigação de defender o bem-estar da comunidade rural em Castro, e consequentemente, apoiamos as forças políticas que podem ajudar no bem-estar dos produtores rurais do município”, destacou o presidente.

Eduardo também citou uma situação, na qual segundo ele, ocorreu apoio fundamental por parte de Moacyr, para que o desfecho mais adequado fosse alcançado. Quando ocorreu a ocupação irregular, corte e retirada de madeiras em propriedades privadas, pertencentes a produtores castrenses, há alguns meses, o ex-prefeito fez sua parte, de acordo com o entrevistado, apoiando a luta dos donos das áreas, para que ocorresse a reintegração de posse.

“Quando ocorreu esse caso das matrículas fake, foi ele quem fez esforço para ir junto de nós e dos produtores até o tribunal, conversar com os desembargadores, informar a real situação sobre a propriedade dessas áreas. Essa é uma situação específica, que pode ser citada. Quando precisamos, fomos até ele, e como autoridade política local, ele respondeu da forma correta. É claro, esse desfecho contou com o apoio e esforço de mais pessoas do município, é o caso da deputada Aline e do ex-prefeito Marcos Bertolini e sua equipe, mas na minha opinião, essa é uma relação institucional importante, e, a cidade tem que se virar com os políticos que tem, e neste caso entendemos que será para o bem do município, sobretudo, para a comunidade rural, que representamos. Esse é o posicionamento do Sindicato, mas nós também respeitamos a todas as demais, os que pensam diferente”, finalizou.

Redação Página 1

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