Devido a pandemia, Castro não terá Caravana de Reis neste ano
Luana Dias
Pelo segundo ano consecutivo Castro não terá a tradicional e centenária Caravana de Reis. O grupo que costuma visitar residências e entidades, realizar apresentações e integrar a programação das igrejas do município com as atividades, não se reunirá neste ano, no dia 6 de janeiro, assim como, não se reuniu em 2021.
O motivo é o mesmo que há quase dois anos vem sendo responsável pelo cancelamento de inúmeros eventos e pela interrupção de tradições em todo Brasil: a pandemia do coronavírus. Responsáveis pela organização da Caravana explicaram que para evitar aglomeração, foi definido pela não realização da tradição, que também é conhecida como folia de Reis.
Nas paróquias do município serão realizadas missas comuns nesta quinta-feira. Apenas a comunidade de Terra Nova manterá a atividade ‘sternsinger’, ou, os cantores da estrela. Anualmente no dia de Reis, a partir das 9 horas, dois grupos de crianças, vestidas de Reis Magos, batem de casa em casa, arrecadando alimentos. São visitadas cerca de 35 casas. Acompanhadas de um adulto, as crianças chegam cantando e, com um giz branco, escrevem na porta da residência: ’20 C+M+B 22′, que significa, em latim, ‘Christus mansionem benedicat’ (Cristo abençoa esta casa), além de ser a inicial de cada nome dos Reis: Gaspar, Melchior e Baltasar. É um belo momento, que dura até perto das 14 horas. Na Colônia, fica a Capela Santa Terezinha, que pertence a Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.
Origem da tradição
Segundo a tradição cristã, a Caravana de Reis – celebrada em diversas regiões do Brasil e do mundo – tem origem na história dos Reis Melchior, Baltasar e Gaspar, que seguiram uma estrela no céu para encontrar o local onde Maria – a mãe de Jesus – havia dado a luz.
O objetivo da visita, segundo historiadores, era levar presentes a Jesus e adorá-lo, além de clamar a paz para seus povos.
