Cobrança do Estar Digital fora do horário vira denúncia em Castro

Cobrança do Estar Digital fora do horário vira denúncia em Castro

Da Redação

Polêmica envolvendo a cobrança irregular do Estar Digital – Zona Verde de Castro -, ganhou destaque nos últimos dias, com a denúncia formal apresentada ao Ministério Público do Paraná (MPPR) por um dono de automóvel.

O sistema, que deve facilitar a vida dos motoristas ao estacionarem em áreas regulamentadas, tornou-se alvo de questionamentos sobre sua regularidade e transparência.
Em entrevista exclusiva, o motorista Francisco Delmar Kotelins, notificado irregularmente, expressou sua indignação e preocupação.

“O consumidor parte do pressuposto que ao estacionar e acionar o Estar Digital ele mesmo fará a cobrança correta. Se o horário não estiver dentro do que se determina, não vão te cobrar. O consumidor vai da boa fé. Será que a prefeitura está fazendo de má fé? Quem está se beneficiando desses valores? Quanto foi cobrado indevidamente? Será que é a prefeitura que está cobrando ou o sistema? O dinheiro aparece ou está oculto no sistema?”.

Esses questionamentos refletem a preocupação de Francisco e talvez de muitos outros cidadãos que se utilizam do Estar Digital em Castro, especialmente após casos anteriores de corrupção envolvendo o Estar Digital, em outras cidades, como Ponta Grossa, conforme lembra Francisco Delmar Kotelins, que foi prejudicado por uma situação semelhante.

Francisco procurou as autoridades e abriu um protocolo junto ao Ministério Público do Paraná (MPPR). Na denúncia apresentada, ele levanta questões importantes sobre a gestão do Estar Digital em Castro, exigindo uma investigação detalhada para esclarecer as irregularidades e garantir a confiança dos cidadãos no sistema de estacionamento rotativo da cidade.
Apesar disso, ele também reforça que se preocupa que mais pessoas tenham sido prejudicadas pelo Estar Digital.

O que diz a secretaria?
Procurada pela reportagem, o secretário de Segurança Publica, Sérgio Oliveira, se pronunciou sobre o assunto. Ele enfatiza que a cobrança indevida seria impossível de acontecer, já que o carro do Estar permanecia parado, sem estar também com o aplicativo ligado.
Além disso, ele também reforça que a pasta não foi procurada em nenhum desses casos pelas vítimas, no entanto elas teriam procurado a parte técnica do Estar.

Redação Página 1

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