Luana Dias
Todos os dias, há mais de um ano, o Brasil dorme e acorda com notícias de mortes causadas pela Covid-19. Os números descomunais passaram a fazer parte da rotina dos brasileiros, no entanto, nunca significam apenas estatísticas quando o nome na lista de vítimas da pandemia é de uma pessoa conhecida, de um familiar ou de um amigo. Só no Brasil já são mais 529 mil nomes, e consequentemente, de famílias enlutadas e histórias interrompidas.
Desta vez o nome de um dos taxistas mais conhecidos e benquistos de Castro é que passou a fazer parte dessa listagem imensa de vítimas – Jorge Bonfim Gomes, ou, apenas Jorge, para os inúmeros amigos que o profissional acabou conquistado ao longo dos anos em que exerceu o ofício na cidade.
Com 57 anos de idade, Jorge deixa esposa e três filhos. A morte repentina do taxista gerou grande comoção no município. Muitos amigos e clientes se manifestaram através das redes sociais, lamentando sua partida e destacando atributos que faziam parte de sua pessoalidade, como a simpatia, educação e o carinho com que tratava as muitas pessoas que confiavam em seu trabalho. Para a reportagem, a irmã do taxista, Tiana Gomes, descreveu a perda do irmão como um episódio muito triste, e, também reforçou que Jorge era um homem muito bom.