Castro registra o 40° óbito

Castro registra o 40° óbito

Matheus de Lara

O aumento de casos e de mortes por conta da pandemia do novo coronavírus, está se alastrando. De acordo com o balanço divulgado da Secretaria de Saúde na quarta-feira (16), Castro confirmou vinte e dois casos e registrou o 40° óbito, o de uma mulher de 91 anos, que se encontrava internada.

Já com o balanço mais recente de quinta-feira (17), foram confirmados 54 novos casos, chegando a 2.882, faltando 118 casos para atingir a marca de três mil infectados. Até o momento 2.706 pessoas estão recuperadas, 127 permanecem em isolamento domiciliar, cinco seguem internados em leito regular e quatro na UTI. O boletim aponta que outros 127 casos seguem em análise.

Em entrevista ao jornal Página Um News, o pneumologista Diogo Bubniak disse que o relaxamento das medidas de segurança por parte da população, principalmente os jovens, é a questão dos cuidados necessários que está sendo deixando de lado. “Estamos vendo uma consequência do ‘não aguento mais ficar em casa’, pois com a aproximação do período de festas e do verão, houve e vai haver um relaxamento absurdo das medidas protetivas. No feriado o ideal é festa apenas com pessoas que morem na mesma casa, qualquer movimentação no sentido de aglomerar implica em um risco alto”.

De acordo com especialistas e infectologistas, o mês de janeiro deverá ser trágico, pelo fato dos casos aparecerem após os feriados de Natal e Ano Novo. Para Diogo, os locais não precisam ser fechados, “acredito que locais públicos muito frequentados deveriam ter uma restrição e monitoramento rigoroso. Mas dependemos muito da conscientização e colaboração da nossa população”.

No entendimento do médico “todos os pacientes suspeitos de Covid-19, deveriam realizar a testagem. Sendo assim, ainda poderíamos melhorar neste quesito. Porém o mais importante é o período da realização dos testes – ideal é a realização do PCR – entre três e o sétimo dia de sintomas”, conta.

Até que a vacina seja fabricada e aplicada em toda a população, Diogo lembra e reafirma, “as principais medidas protetivas são: uso de máscaras, manter as mãos sempre limpas, uso de álcool em gel. Ao tossir ou espirrar, cuba nariz e boca com lenço ou com o braço, e não com as mãos. Evite tocar olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas”, finaliza.

Redação Página 1

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