Crônicas dos Campos Gerais: Uma ideia toda azul

Crônicas dos Campos Gerais: Uma ideia toda azul

Uma ideia toda azul

Foi o que o Alfredo, na sua despedida como gestor da Biblioteca Municipal, disse tomando como fala o título do livro da Marina Colasanti, que se vê também como título desta crônica. Que a turma deveria continuar tendo essa “ideia toda azul” a fim de encher aquele espaço de manifestações culturais e alegria. E é exatamente isso que fazemos!

Através da vidraça azul da biblioteca eu posso ver, em frente, o seu “irmão gêmeo”, o Conservatório Maestro Paulino: um prédio de mesma altura, mesma arquitetura, mesmos vidros azuis. É orgulho o que eu sinto de trabalhar na Biblioteca, não só profissional, o sentimento é pessoal também. Há quase 30 anos – no lugar onde abriga agora a praça chamada pomposa e orgulhosamente Complexo Cultural Jovanni Pedro Masini – ficava a indústria Wagner. Meu pai trabalhava na produção de compensados de madeira e outros itens para outras áreas da construção. A fábrica foi demolida, só restando em pé a alta chaminé, “tombada” (acho um sarro essa expressão…) como patrimônio histórico.

Tal pai tal filho! Agora estou onde meu velho trabalhava. A chaminé é um sinal a recordar dos tempos áureos da cidade, com o progresso sendo levado por meio da indústria Wagner e de muitas outras fábricas do passado e do presente.

*Texto de autoria de Dalton Paulo Kossoski, auxiliar de bibliotecário e contador de histórias na Biblioteca Municipal de Ponta Grossa.

Redação Página 1

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