UM TRISTE ADEUS

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É difícil medir o tamanho de uma dor de quem se vai. Se é um parente ou amigo muito próximo, se torna bastante compreensível, pois são laços afetivos que se rompem. Mas, quando a relação é profissional, aquela que não passa do ambiente de trabalho, a não ser quando se cruza uma esquina, ou até mesmo um rápido bate-papo em evento, o adeus se manifesta de várias formas. Para a imprensa, em especial para o Página Um, a morte precoce de Leila Gomes, aos 46 anos, é de uma tristeza incalculável. Defensora do bom jornalismo, ela, com o seu jeito amável, conseguia transmitir o que queria, com uma facilidade digna de poucos. Fica o reconhecimento pelo seu profissionalismo, mas, acima de tudo, pela sua capacidade de unir e amizade.

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